quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Resquícios do que não é meu

Ando meio cansada de só dividir a cama com travesseiros. Parece estranho isso né, mas ando rodeada por eles. Estou farta também de só sonhar com as mesmas coisas.
Coisas essas que já não me dizem nada de novo. Repetições vagas de contextos irreais.

Uma casa nova, novas realizações, a concretização de algo que parecia tão longe. Amigos que são especiais, cada um em seu momento. Adoro receber a visita deles, mas sinto falta das suas, que ainda não tive o prazer de receber.

As vezes sinto uma vontade imensa de sumir. Ainda não tive garra o bastante para me afogar em uma banheira de mágoas e ficar ali dentro, me alimentando de sofreina e auto-piedade.
A controvérsia faz parte de mim, é desse movimento sinuoso que vos falo. Pena que ele não é tão claro para mim, por isso não vai ser nada fácil de descrever. Quem dirá de entender.

Tenho vivido em um mundo de ilusão. Nada me parece real.
Não consigo mais me apaixonar por ninguém por conta de um medo tremendo de mais uma vez sair ferida.
Quando me deixo levar percebo que algo mais forte impede que eu me entregue.
Ai vem a tal pergunta: Porque?

Não saber explicar o que aconteceu é fácil. Difícil, ou até mesmo complicado, há quem diga impossível, é ter que aceitar que na verdade tudo não passou de uma ilusão.
Mais uma pergunta, só para confundir ainda mais a cabeça: Será?

Queria ter essas respostas.
Queria dar essas respostas para mim mesma.

sábado, 5 de novembro de 2011

Resquícios de pedido ao Santo

Santo Antônio, minha esperança
Já tem um tempo, não me lembro ao certo quanto, que ganhei de presente uma imagem do tal santo casamenteiro da tia Bil, editora executiva do BOM DIA. Assim que ele chegou em minhas mãos já fui logo o pendurando, de cabeça para baixo, na cortina do jornal, esperando que isso me trouxesse sorte. Acredito que não tenha dado muito certo.

A resposta para isso é bem simples, ainda estou solteira. Acredite se quiser. Não tenho nem se quer um paquera oficial. O que eu tenho, não posso ter, ou seja, não tenho. Ah, nem adianta deixar comentário perguntando quem é ou dizendo: "ah, é fulano", por que eu não vou dizer nem que sim, nem que não, vou apenas ignorar. E vocês sabem que eu farei isso mesmo.

Quer ajudar? Então encabeçe uma missão totalmente possível no Facebook com os seguintes dizeres: "Vamos arrumar um bom partido para a Jana Moraes". Agora, não me venha com brincadeiras sem graça. A coisa aqui, mesmo que não pareça, é séria.

Agora,vamos às explicações. Sempre fui uma menina mais pacata. Ao invés de sair por ai beijando bocas com nomes desconhecidos, preferia namorar. Meu primeiro namoro durou cinco anos e meio. Depois do termino fiquei um pouco solteira, curtindo o tal do "luto", como diz minha tia. Ai apareceu um rapaz, com quem fiquei por um ano e meio.

Em seguida, mais um "luto", e depois dele um rolo rápido, mas que mexeu e ainda mexe comigo em alguns raros momentos. Para esquecer esse rolo, não teve "luto" que deu jeito, mas... Um namoro meio que traumático, de apenas três meses, me deu de presente o meu maior "luto", não me pergunte o por que. Será que foi macumba? Um feitiço ou mal agorro? Credito nisso não.

Todos esses romances eu tive na minha cidade natal, uma linda Ilha Solteira. Será que o meu status de solteira se dá por conta disso? Maldiçãooooooo.
Já em Rio Preto tive dois rolinhos mais sérios. Os dois duraram a eternidade de um suspiro. Rápido assim, pensa que é fácil? Um novo demais e o outro, mesmo com idade suficiente para ser maduro, prefere se esconder atrás da sagacidade de um meninão de 15 anos. Fazer o que né?

De uns dias pra cá resolvi que preciso arrumar alguém pra mim. Alguém com quem eu consiga dividir as minhas preocupações, o travesseiro e por que não um espaço ao sol lá na piscina do meu condomínio. Por isso, peço aqui a atenção dos cuecas de plantão. Preciso de um papai para o Joaquim, uma calopsita levada e muuuuuuuuuuuito mimada. Quem se habilita?

domingo, 18 de setembro de 2011

Resquícios de "é meu..."

Estava esperando a hora certa para dividir, com os leitores desse singelo blog, uma das minhas maiores conquistas. Resolvi esperar um pouco para evitar aquele famoso olho gordo.
Assim como todos, comigo não poderia ser diferente, também estou rodeada de pessoas invejosas.

Bom, vamos à notícia: comprei meu primeiro apartamento.

Sim, foi isso mesmo que você entendeu. Comprei meu primeiro apartamento.
E você ai pensando que uma das minhas maiores conquistas se resumia a andar com as próprias pernas.
Isso foi importante sim, mas não passa de uma evolução na vida de todos.

Vista da minha varanda
Bom, não foi para falar sobre a evolução natural do ser humano que resolvi criar este post, mas sim para inaugurar o meu apartamento, que foi apelidado de "#ki_fofo".
Com dois quartos, um deles sendo suite, banheiro, sala, cozinha, lavanderia e uma varanda mega simpática, o que mais me encanta nele é a vista.

A lua nasce ao pé da minha janela e o sol se despede gentilmente ao pé da minha varanda. Tenho certeza que quando chover, e as flores voltarem a florescer, a vista ficará ainda mais linda. Beirando a perfeição.


Para você, meu amigo e minha amiga, que lê esse post e está mega curioso, ou curiosa, venha me visitar.
E não esqueça, de mão abanando você não entra aqui.
Traga umas Devassas, salame, queijos variados e petisqueiras charmosas para alojarmos os quitutes.

Frog Noel, meu companheiro de ki_fofo novo
Se você é como eu e gosta de sushi, sashimi ou comida japonesa, não precisa de preocupar com os rachis, aqui eu tenho de sobra.
Pizzas só seram bem-vindas se vierem acompanhadas de uma assadeira redonda. Também não tenho pá para pegar os pedaços. Fica a dica.

Agora, se você prefere vir e experimentar a minha lasanha, passe no mercado e compre presunto, queijo, carne moida, tomate e cebola. Para o molho, pomarola com manjerição. É a melhor.
Assadeira só tenho média, mas dá e sobra. Arroz também tenho, não precisa se incomodar com isso.
Vinho? Não gosto muito não, mas pode trazer também.

Para a diversão tenho um baralho, um Jogo da Vida, e se fosse você não me arriscaria a brincar de pendulo na sacada, moro no segundo andar.
Fora isso tenho 40 canais e um notebook que lê DVD. Vamos fazer um Cine Pipoca qualquer dias?

Te espero...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Resquícios que definem

Taxada de atrevidas por uns, de desnecessária por outros e de incrédula por apenas um.
No quesito ousada, a votação é unânime.
Nem sempre certa, nem cheia de erros. Não é complicada, muito menos perfeitinha.

Gosta de quindin e chega chora de saudade de comida japonesa.
Tem alergia a chocolate, mas não nega um brigadeiro de panela com granulado.
O feijão da vó é outra coisa que não pode faltar em suas refeições fora de hora.

Mimada, e todos os seu sinônimos, se encaixam muito bem na personalidade dessa flor de candura.
Os amigos mais corajosos dizem que foi criada com leite de cabra desnatado.
E que engatinhou em tapete perça.

Foi a única que chorou pela saudade de casa na viagem de formatura da oitava série.
Na formatura do colegial, além de estar vestida de branco, foi chamada de "estressadinha" por toda turma.
Como bióloga não se firmou e já conta os dias para pegar o diploma de comunicóloga.

No quesito música detesta, com todas as forças do coração, funk.
Tolera, com muitas reclamações e resistência, uma baladinha eletrônica com Xandely e o irmão do famoso.
De sertanejo, apenas duas duplas. Os brutos e os xikes.

Reza um Pai Nosso e uma Ave Maria antes de dormir e há quase dois anos, apenas agradeçe.
Não acredita em vida após a morte e muito menos em fantasmas.
Para espantar o mal olhado, olha torto para todos que pisam no seu calo.

Auto-confiante, viciada em sofreida, ansiosa e impulsiva até demais.
Ainda não aprendeu o suficiente com os erros e já não liga para o que as pessoas pensam a seu respeito.
Não quer briga? Então não a cutuque com vara curta.

Intimista em certos momentos. Envolvente e carente de colo em outros.
Uma autentica geminiana, com duas personalidades que se completam e distinguem.
De meiga a avassaladora em um piscar de olhos.

A neta preferida da dona Odete. A sobrinha mais amada da tia Zana.
A irmã mais chata da Léa e do Lucas.
A prima mais pentelha e sem noção da Tassi e da Japa.

Não existe uma única palavra que a defina.
Quando ela ama é autêntica e não suporta concorrência, seja ela qual for.
Sente saudades do Lesther e de seu cachorro de pelúcia Xenézio.

Assim sou eu, muito prazer.
Quer saber mais?
Pergunte, questione. Me desvende.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Resquícios de infância feliz

Sou nascida e criada em uma pequena e pacata cidade do interior paulista, Ilha Solteira. Apesar da brincadeira de todos, sim, Ilha está no mapa, as pessoas lá já se comunicam pela internet e a Coca-Cola não é mais novidade.

Mas, não é da minha cidade que vim falar, e sim da minha infância nela.
Fui criada pelos meus avós e sobre os caprichos de minha tia. A casa era humilde mas muito acolhedora. Morrávamos no passeio Cristalina, na casa 510, na área verde.

Isso quer dizer que bem em frente a minha casa tinha um enorme campinho. Tinha do verbo ainda tem, ele não mudou de lugar depois que me mudei para a casa que hoje minha vó mora com minha tia. Eu já não moro mais lá, mas isso fica pra depois.

Bom, na minha rua tinham várias crianças. Tinham mesmo e eu era a única menina que brincava em meio aos cinco meninos e seus amigos mais chegados. Andei de carrinho rolemã, joguei bete e ensinei o meu amigo de infância, Henrique, o Iti, a andar de biciclata.

Brincávamos de tudo, até bolinha de gude tive que aprender a brincar para não ser excluida da turma.

Em dias de chuva brincava na correnteza que se formava na rua e também de barro. Quase nunca brincava de casinha e comidinha, não tinha meninas para brincar comigo. Quando dava juntava os meninos em frente de casa e brincava de esconde-esconde.

A diversão era total. Na escola brincávamos de pular corda, guarda-caixão, bola queimada e câmbio, que é uma espécie de vôlei.
E tinham também as musiquinhas que adorávamos cantar na hora do recreio, como "tumba la catumba tumba tá". Alguém se lembra da dança das cadeiras?

E ainda tinham os doces. Pirulito Zorro, de doce de leite, adoro.
As pipocas doces industrializadas. Parceiam isopor, mas eram muito boas.
Algodão doce, maça do amor.

Será que alguém aceitaria o meu convite de, já quase nos 30 anos, brincar a noite toda de esconde-esconde? De gato-mia? De Rei Ladrão Polícia e Capitão?

Quem sabe riscar o chão da rua em que moramos hoje para pular amarelinha até as pernas começarem a tremer?
Ou então até a barriga começar a doer de tanto rir?

Que atire para cima o primeiro saquinho de areia quem nunca furou os dedos costurando vários saquinhos coloridos para brincar com os amigos. Tenho muitas saudade do que foi bom. E a minha infância foi assim. Saudades dos amigos que já não vejo e nem converso mais. Das brincadeiras na rua, da ingênuidade que só essa época nos permite ter.

Quem sabe um dia eu consiga juntar uma turma que ainda tem dentro de sí uma criança escondida e mate essa saudade.
Atá lá, fico nas recordações boas.

#Bjo_fui

domingo, 10 de julho de 2011

Resquícios de sonho passado

Estou trazendo os textos do meu outro blog para cá.
Quem sabe um dia eu consiga condensar tudo aqui e fico com apenas um blog.
Esse é um sonho que ainda vou realizar. Por enquanto, curta ai o primiero texto que veio de lá.



Estava no carro com minha tia. Não podia ouvir o que ela falava, só via as coisas acontecerem ao nosso redor, em câmara lenta e em preto e branco. Entramos na garagem de uma casa, que já estava com uns quatro ou cinco carros estacionados, em um deles, lí a palavra "POLÍCIA" em letras garrafais.

Nada daquilo fazia sentido para mim, até que entrei na casa, ainda sem ouvir o que as pessoas diziam. O cheiro era insuportável, pude perceber o rosto de minha tia se contorcer, mas não sei o que ela disse. Mas de uma coisa eu tinha certeza: algo tinha acontecido naquela casa, mais o quê?


Já no corredor principal da casa, uma lembrança me veio a cabeça. Alí parei e comecei a recordar a cena que me veio como um relâmpago em um dia de chuva.

A imagem é da noite anterior. Alguém entra pela porta da frente, vai até a cozinha, pega uma faca e vai em direção ao quarto do casal, que se prepara para dormir.

A primeira vítima é o homem, que ao se assustar com a presença inesperada, vai contra o vulto para se defender. É golpeado com incontáveis facadas, em todas as partes do corpo.


A mulher, assustada com a brutalidade dos fatos, grita e acorda os filhos, que presenciam a mesma brutalidade, mas ao invéz de gritos, retribuem com lágrimas. Assim como o marido, a mulher é brutalmente esfaqueada e arrastada para perto do corpo ainda quente de seu marido.

As crianças, por não demostrarem mais reação, são esfaqueadas simultaneamente, como se aquele vulgo quisesse dividir algo de forma igualitária entre os dois pequenos corpos, que por serem visivel e fisicamente mais frágeis, levam poucas perfurações.

Não contente com todo aquele sangue, toda aquela brutalidade, o tal vulto assassino ainda volta à cozinha, escolhe na gaveta uma faca maior e volta ao quarto do casal. Chegando lá, descobre um novo personagem, um cachorro.

Este, ao se perceber sozinho, reconhece no vulto, quem sabe um salvador, um novo dono, e o enche de carinho. A forma que o vulto encontra para retribuir este carinho não podia ser diferente do que já havia acontecido ali e o cão também sofre com os golpes da nova, maior e mais afiada faca.

As crianças, dessa vez, foram polpadas. Seus corpos foram desleichadamente arrastados para suas camas e cobertos. Os pais e o amigo cão, não tiveram a mesma sorte. De seus corpos foram retirados pedaços enormes de carne, de variados lugares. Essas partes foram minusciosamente cortadas em cubos e distribuidas por todos os cômodos da casa.

Após esses inúmeros atos, cansado, o vulto deitou na cama do casal, com as duas facas e dormiu o sono dos (in)justos.

Eu, agora ouvindo o que as pessoas dizem, vendo os fatos em tempo real e já com cores, me vejo no mesmo lugar de antes, parada no corredor principal da casa. Mas a casa, antes suja, com cheiro de sangue, moscas e pedaços de carne humana por todo lado, agora está limpa, sem móveis e com pessoas que reconheço dentro.

Ao meu lado, uma televisão transmite a reportagem, onde fala que o assassino ainda não foi encontrado e que as autoridades não tem nem pistas, nem suspeitos. Ao voltar o olhar para aquele cenário, reconheço o vulto, ao me olhar no espelho.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Resquícios de dualidade

Hoje, dia 8 de julho, sai de casa não para trabalhar, mas para dar uma arrejada na cabeça e respirar novos ares.
Fui até uma praça no centro de Rio Preto e presenciei o finalzinho de um espetáculo de rua. Coisas que só o FIT faz pelo povo.
Foi lá também que tive uma das experiências mais fabulosas da minha vida.

Sempre andei ali pelo centro, principalmente na época da Copa e não me lembro de ter visto nenhuma cigana. Se bem que não tenho muito certeza que era cigana.
A mulher veio e me disse:
- Não precisa ter medo, vai dar tudo certo.
Dei um sorriso meio que desajeitado e a mulher pediu minha mão. E, já com outro receio, fui logo dizendo que não tinha um centavo furado no bolso.
- Pedi sua mão, não sei dinheiro.

Depois da patada mais educada que já recebi em 27 anos (pode acreditar), resolvi dar a mão e um voto de confiança a tal cigana.
E ela começou com suas revelações.
- Como toda pessoa de gêmeos, você tem duas almas. Uma bióloga e a outra jornalista.

Disse ainda que a primeira era muito forte e dominava a segunda, não deixando que ela se manifestasse. De repente, um desejo de liberdade muito grande fez com que as duas entrassem em guerra. A segunda alma ganhou. Essa, ainda segundo a cigana, sou eu hoje. Autêntica, impulsiva e sonhadora.

As coisas não param por ai.
Ela ainda disse que enquanto uma é apaixonada, a outra na acredita no amor, por isso encontro muito bem o meio termo. Até aqui eu não estava acreditando muito no que a cigana estava falando. Olhava ao redor, pensando que algum amigo fanfarrão estivesse me pregando uma pequena peça.

Foi quando ela começou:
- Não duvide, a sua alma é confiante. Não deixe que o medo e a incerteza da outra te tire a vida.
Tá, tudo bem, já que é assim. E ela continuou e me deixou com ainda mais medo.
- Você tem muita sorte. Nenhuma das suas almas gosta de sertanejo, mas você vai se dar muito bem com esse novo desafio. O que não pode fazer é desistir na primeira barreira. Você vai saber lidar bem com isso, é apenas um novo trabalho, um desafio. A sua segunda alma é apaixonada por isso. A primeira vai ajudar você a separar as coisas. Ao final você vai se divertir trabalhando.

Como assim???
Para tudo. Essa mulhar sabe muito mais da minha vida do que eu mesma, que convivo comigo todo santo dia.
Por fim ela disse para eu ir para casa. Que o tempo estava começando a esfriar e eu estava sem agasalho, minha garganta podia piorar.

Agradeci e por educação perguntei quanto era.
Mais uma vez a mulher me surpreendeu e já saindo da minha vista disse que 'havia pedido a minha mão, e não o meu dinheiro furado'. Ao olhar para trás não ví mais a tal misteriosa cigana.
Será que realmente tive a minha mão lida hojeno centro de Rio Preto?
Estive hoje no centro de Rio Preto?

Só tive certeza que sim depois de encontrar o comprovante do quibe crú com coalhada que comi em um restaurante árabe lá do calçadão.
Não sei se devo acreditar nas palavras lidas da minha mão, sei que muitas delas dizem muito sobre mim. Não gosto de sertanejo mas estou apaixonada pelo meu novo trabalho. E faço exatamente o que ela disse, me diverto trabalhando.

Acaso ou não, assim sou eu, uma geminiana complicada e perfeitinha.
Não cutuca com vara curta por que eu mordo.

#por_hj_é_só

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Resquícios de...

Como podem ver, já me  faltaram palavras para dar título a este post. Mas mesmo assim vamos lá.
Começou, termina.

A ideia surgiu depois que cheguei no ex apartamento da Ana e ví as suas feições mudarem.
Lembrei de quando eu fiz a minha primeira mala para vir pra Rio Preto.
Dentro dela coloquei três ou quatro calças jeans, uma ou outra saia, um short e blusinhas variadas. Eu ficaria alguns dias na cidade para fazer o teste do BOM DIA.

Deu tudo certo. Voltei para Ilha e tive que fazer a mala mais uma vez.
Estava de mudança para Rio Preto. Ainda não tinha onde morar, não sabia o que levar e o medo de sair de casa mais uma vez e não dar conta do peço das responsabilidades não me deixava pensar.

Coloquei ali as minha melhores roupas, toalhas, lençóis. Peguei meu travesseiro, alguns livros e rezei para que tudo desse certo. Deu. Não sei bem a que anjo agradece, rezei para tantos.
Sei que o pior passou. Demorou, mas passou.

Com a Ana aconteceu o mesmo. Sua estadia em Rio Preto foi muito rápida. Ela mal tinha se acostumado com a vida aqui quando teve que fazer as malas novamente.
Ao conversar com ela comentei que toda mudança é bem vinda. É melhor se mudar de uma cidade para a outra do que voltar para a sua de origem.

Calma minha amiga. As coisas vão melhorar.
Todo começo é difícil e é assim que a  gente consegue forças para levantar de todo e qualquer tombo, sacudir a poeira e seguir em frente, sempre lutando.

Há alguns dias atrás conversamos e 'cantei' pra você o pedacinho da música da minha amiga Aline Costa. Vou repetir ela por aqui. Não se esqueça dela nunca.

"Temos que esperar o tempo de Deus,
SEi que seus planos, não são como os meus.
Se agora choro por não conseguir,
Deus sabe o que melhor pra mim"

Acredite no papai do céu tchutchuzinha.
A dor de ver o seu apartamento todo gracioso ficando para trás vai ser superado rapidinho, você vai ver...
Acredite e não discorde da minha pessoa nunca.
E já sabe, precisando é só me chamar.
Não prometo ir pra Araçatuba, mas a gente pode ficar horas conversando pela net.

Reencontrar você foi muito bom e encontrar a Terezinha e a Marlene no mercado me fez perceber que existem coisas que, mesmo que a gente não queira, vão ser eternas.
A nossa amizade é uma dessas coisas.

Ela é doida, mas é minha amiga.
É avoada, mas é minha amiga
Ela não bate bem, mas é minha amiga.
Ela tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos defeitos, mas fazer oque, ela é minha amiga...

Vai com Deus tchutchu. Sucesso sempre.
Saiba que pode contar comigo, sempre.

sábado, 2 de julho de 2011

Resquícios de até logo

Exatamente quinze dias depois da minha saida do BDRP passei a tarde toda sapiando para cá e para lá com meu novo 'chefe'. #faz-merir
Shopping, escritório do Nene Homsi e de lá para o escritório da dupla Victor e Matheus. (@victorematheus)
Depois de conhecer os dois ainda melhor e ganhar um mega sorvete do Victor, uma amistosa reunião selou de uma vez por todas a nossa relação.

Depois de uma aparição na twitcam repleta de fãs pedindo os sucessos da dupla, eu e meu chefinhos seguimos nossos rumos.

Ah, esse video ai ao ládo é da nova música da dupla Victor e Matheus, 'Te Avisei'. Todo mundo tá cantando o "tchutchu tchururu".

A moral dessa parte da história? Eu, com o suporte desse meu chefe, sou assessora de comunicação da dupla. Estou feliz da vida.
Obrigada pelos parabéns.

Foi depois disso que passei no BBRP para buscar alguns jornais.
Voltar ali me deu a sensação de que fiz a coisa certa.

Antes de subir os degraus que no primeiro dia me assustaram, encontrei a tia Bil. Louca como sempre não me reconheceu logo de cara.
- Quem é essa japonesa saltitante?
Ao final da escada encontrei o Getúlio em sua cadeira rebaixada.

Nostalgia eu senti ao abraçar o Lavezonte. Já sinto falta das nossas conversas tortas por cima do biondo da baia. E ao ver que minha mesa, tão amada, já estava ocupada. E muito bem ocupada.
O menino Jorge estava ali ao lado, meio que boquiaberto com minha presença.

Dalí segui comprimentando toda a redação. O Fernandinho sempre educado. O Lú sempre concentrado.
A doida da tia Nany não estava, pena. O Ademir gostou do visual e a Jana disse algo que adorei, mas confesso que já esqueci.

O Roger devia estar comendo algo ou meditando. O Bruno estava em seu lugar de origem, e sempre com a mesma calma. O Sid sempre em seu cantinho escuro. O Saulo e o Paulinho ali no cantinho, sempre se esquivando dos ataques de fúria do rabugento do Vinícius.

Pode parecer despeito, mas não senti saudade.
O clima continua o mesmo e agora parece que ainda mais pesado.
Ao final da viasacra de 'ois' encontrei a Ana Lígia, que agora é a única moça na minha ex-baia.

O BDRP me abriu muitas portas. Por isso eu agradeço a cada uma das pessoas que contribuiu para o meu aprimoramento jornalístico.
Agradeço ao incentivo do Lavezonte. À paciência da tia Bil. Os berros enlouquecedores do Roger. Ao modo tranquilo e sereno do Bruno em me passar uma pauta. Na experiência da Jana ao revisar meu texto de esporte.

Ao Vinícius por me passar dicas pela net quando tive que cobrir a política de Mirassol. Aos tantos e tantos conselhos do Get. À insistência da Ana em me fazer usar o 'pai dos burros' ao invés de perguntar se abacaxi é com 's' ou 'ch'.

Ao malandro do Lú e suas notas de bairro. Às bebedeiras animadas com a tia Nany. Às trapalhadas e gargalhadas da Mona na minha janela ao cair da tarde. Aos cliques e mais cliques do Boni, Zé, Meninão e Sid. Isso sem esquecer das caronas do Valdir.

Agradeço ainda ao menino Jorge, por me enfernizar até conseguir me arrancar uma risada. Ao Paulinho pelos riscos da páginas que às vezes nem usei. Ao Fernandinho agradeço, acima de tudo, ao meu presente de amigo secreto, já lí os 5 livros 3 vezes. #ficadica

Mas o meu maior agradecimento vai à duas pessoas que já não estão mais no BDRP, os dois ex-editores-chefe.
Ao Zanetti por ter acreditado em um pedaço de papel que é conhecido como 'curriculum vitale'. Ao Rondom por ter percebido, mesmo que em pouco tempo, que eu já não tinha mais energia para estar ali.
Do primeiro ainda guardo mágoas profundas. Do segundo a única mágoa que fica foi não ter tido a oportunidade de nos conhecermos melhor.

Agradeço também a todas as pessoas que entrevistei, a todas as assessorias que me atenderam.
Assim que um ciclo se encerra, outro começa.
E aqui estou eu novamente, ainda na área, mas agora disposta a nutrir as páginas do BDRP com informações sobre os meus clientes.

Já vou log avisando hein, Lavezo:
- Quero página dupla para as minhas pautas. E ai de você se não me prestigiar com elas depois de um ano e meio fazendo você aturar as minhas chatisse.
Hahahaha.

Fica aqui meu até logo para você.
Um dia volto com o café da tarde que tanto gostam e com um convite para uma visita a um lugar todo especial.
#surpresa

Beijo e me chama no rádio, agora eu sou chique, tá?

#obrigada

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Resquícios de um pneu.

Não me recordo muito bem o dia que descobri, mas saiba, a descoberta foi surpreendente.
Não, nada de água, crateras ou marcianos em nosso planeta vizinho.
Nada do local exato onde está sepultado os restos mortas do Bin Laden.
O que descobri é muuuuuuuuuuito, eu disse muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais expressivo que isso.

Nós, do chamado sexo frágil, podemos sim viver sem os homens.
Já não precisamos mais deles para engravidar. Já existem médicas que fazem inseminação artificial.
Em relação ao prazer então, nem se fala. Já existem hoje no mercado váááárias opções de vibradores e estimuladores sexuais para as suas noites solitárias.

Trocar resistência de chuveiro, lâmpadas queimadas, trocar o botijão de gás e o garrafão de 20 litros de água já são tarefas feitas com maestria pelas mulheres modernas.
Eu, tu, ela. Nós, vós, elas. As seis pessoas gramaticais, incluindo singular e plural, já podem se declarar livres da chatice dos machos.

Agora, por que tudo isso?
 Acredito que essas mão sujas respondam isso.
Lembrei. Era dia 4 de junho. Eu e a Ana tinhamos feito um acordo. Ela queria muito ir na La Locomotive, uma rave chic que acontece de ano em ano em Rio Preto, e eu queria ir na Feijoada do Mané, no domingo.

-Vou com você, você vai comigo.
Combinado estava, mas...

Desci até a garagem e ví que o pneu esquerdo dianteiro do meu ex leite ninho com nescau estava meio vazio. Passei no posto e um frentista gente boa calibrou os quatros pneus para mim.
Cheguei na Ana, a peguei e voltamos. Passamos no Mc (todos deveriam se alimentar antes de ir a festas open bar - #ficaadica) e fomos para casa.

Antes de ir para festa voltamos na casa da Ana para nos trocarmos.
É aqui que vou abrir um parentese.
O pneu dianteiro direito estava no chão. Furado. Isso por que o esquerdo é que estava meia boca.
Vai entender.

O caos começou com a instalação do macaco. Tá, a Ana tentou de todos os jeitos e acabou conseguindo subir o carro.

Ai veio a parte chata e dolorida. Tirar o pneu em sí. Os parafusos (é assim que se chama né?) estavam emperrados e não queriam sair de jeito nenhum.
Toda ajuda foi bem vinda.
Até a Flavia desceu para ajudar.
Risadas e mais risadas.


Moro ao lado de um restaurante de carnes nobres e os engravatados que o frequentam passavam por nós com cara de "isso nunca vai dar certo", mas oferecer ajuda que é bom...

Depois de muitos solavancos veio o caos parte dois. Não conseguiamos encaixar a roda no eixo.
Tenta daqui, tenta de lá. E depois de eu estressar, o que não é muito difícil, resolvemos deixar a roda sem a calota.
ÊêÊêÊêÊê... Conseguimos.


Pois é caro leitor que lê a este post estarrecido, três meninas franzinas trocaram SOZINHAS o pneu do carro.

Depois de sair dali a Flavia voltou ao número 31 e dormiu nos braços de Morfeu. Eu e a Ana passamos no posto para, mais uma vez, calibrar os pneus do leite ninho.

A festa até foi boa. Tinha muita gente bonita e bebidinhas na faixa. O ruim foi ter chegado tarde até a mesa de frios, comi apenas 5 mini sushis de salmão.
Outra coisa que devo comentar. Não fui na feijoada do Mané, né dona Ana Maria Paris.
Ainda bem que já avisei a ela que isso vai ter troca. Ah, se vai...

Bom, esse post era só para provar que nós, mulheres nem tão frágeis assim, podemos muito bem viver sem a ajuda petulante do sexo oposto.
Vamos tirar nossos sutiãs e espartilhos e queimar em praça pública.

Calma, calma, calma, calma... Eu estava brincando.
Beijos, fui...



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resquícios in love.

Na semana do Dia dos Namorados a diretora executiva do BOM DIA, jornal onde eu trabalhava (pois é... depois conto tudo), me fez uma encomenda:
-Preciso de uma reportagem sobre um casal que namore pela internet, consegue fazer para sair no domingo? Uma página com foto?
-Claro.

Todos falavam que eu era a rainha da malandragem, e eu de certa forma gostava disso. Hoje vejo que eu era mesmo. Fiz a reportagem e o resultado é esse ai em baixo.
Não me lembro muito bem qual foi a matéria que derrubou ela, mas tem a ver com invasão indevida de casas alheias. #queraivaviu


Ela mora em Rio Preto. Ele, em Santa Rita do Passa Quatro. Entre os dois existe uma distância de 290 quilômetros, que não os impede de se ver todos os dias.

A opção encontrada pela dupla de amigos virtuais é a solução de muitos outros que também estão longe. “Apelamos pela internet por ser um meio barato de comunicação. Assim, mesmo estando longe, estamos perto”, diz ele.

Os dois se conheceram há cinco anos. Ela morava em Ilha Solteira, cidade que ele cursava a faculdade. Os dois foram apresentados por uma amiga em comum, e a atração foi inevitável. “Ficamos no mesmo dia, e no outro, no outro, no outro. Quando vimos já tinha se passado um ano e meio”, diz ela.

Durante esse tempo o casal já usava a internet para se comunicar. Os dois faziam faculdade em período integral e em cidades diferentes, se falavam nos intervalos das aulas. Durante a noite as idas na biblioteca eram desculpas para os dois escaparem do mundo virtual.

Depois de muitas trocas de mensagens, e-mails, fotos e declarações de amor virtual o casal resolver se desconectar. “Não sei dizer o que deu errado. Sei o que deu certo, por isso somos amigos e paqueras virtuais até hoje”, diz ele.

Ela largou a faculdade de biologia e resolveu se aventurar pela área da comunicação. Ele se formou e voltou para sua cidade, onde hoje trabalha e mora com os pais. Ela se mudou para Rio Preto há um ano e meio, onde estuda e trabalha.

Nesse meio tempo os dois tiveram relacionamentos reais. Ele namorou por dois anos e meio. Ela ficou solteira por um tempo e depois namorou por três meses, mas é do contato virtual que os dois sentiam falta.  “Não existia cobrança, não tínhamos segredos. Falávamos tudo abertamente. Disso é que sinto saudade”, diz ele.

No começo deste ano os dois se encontraram sem querer, na formatura de outro amigo em comum. “Quando ouvi o cerimonialista chamar pelo nome dele até assustei. Como o tempo passa, pensei”, diz ela.

A duas metades de um mesmo coração rmouse estavam juntas novamente. Na volta para Santa Rita do Passa Quatro ele fez uma parada em Rio Preto para rever ela. “Não sei explicar, mas a nossa atração é maior que a distância que nos separa. Bom, ela nunca nos separou”, diz ela.

De lá para cá os dois continuam a marcar encontros virtuais. Ele, lá de Santa Rita, diz que o flerte não substitui os encontros reais, mas que ajuda a superar a saudade. Ela, aqui de Rio Preto, diz que o melhor é ter momentos não-virtuais para recordar. “E assim a gente leva, tecla, troca e-mail e sonha com o próximo encontro”, diz ele.

sábado, 18 de junho de 2011

Resquícios para rir...

Pessoal, recebi esse e-mail esses dias e achei hilário.
Não podia deixar de repartir gargalhadas com vocês, então vamos lá.
Preparem-se. Só não vale se mijar nas calças.

Um programa de rádio resolveu abrir para seus ouvintes um canal para responder perguntas sobre relacionamento e sexo. Para isso, a doutora Lúcia foi chamada e respondeu às seguinte perguntas:

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Eu sou a Vera e queria saber porque os homens vão embora logo depois de transar com a gente no primeiro encontro?
Drª.Lúcia: - Porque o encontro acabou. Caso contrário, seria casamento!

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Me chamo Luciane e eu tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?
Drª.Lúcia: - Manda ele para cá que eu testo pra você.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Eu sou a Rosa e eu queria um conselho. Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
Drª.Lúcia: - Tire a roupa. Se ele não te agarrar, caia fora que é gay.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e as vezes ainda fico com ele. O que devo fazer?
Drª.Lúcia: - Quem é mesmo a galinha nesta história?

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Rose e eu queria saber porque os homens se masturbam mesmo quando são casados?
Drª.Lúcia: - Minha amiga... jogo é jogo... treino é treino.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Quero saber se a primeira vez dói. Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não aguentar...
Drª.Lúcia: - Dói tanto que você vai ficar em coma e nunca mais vai levantar. Deixa de ser fresca e dê de uma vez, ô Cinderela.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Bruna. Eu queria saber se posso tomar anticoncepcional com diarréia.
Drª.Lúcia: - Olha, eu tomo com água, mas a opção é sua.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia; Me chamo Jefferson e eu gostaria de saber como faço para minha esposa gritar por uma hora depois do sexo.
Drª.Lúcia: - Limpe o pau na cortina.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Sou virgem e rolou pela primeira vez um lance de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada.
Drª.Lúcia: - Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido.


Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Meu nome é Suzi e eu gostaria de saber qual a diferença entre uma mulher com TPM e um pitbull?
Drª.Lúcia: - O batom, minha filha.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é o Sílvio e eu gostaria de saber porque esses furacões recebem o nome de mulheres?
Drª.Lúcia: - Porque quando eles chegam são selvagens e molhados e, quando se vão, levas sua casa e seu carro junto com eles.

Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia. Aqui é o Fred. Me tire uma dúvida, o que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres?
Drª.Lúcia: - É Braile e significa "chupe aqui".

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Quero saber como enlouquecer meu namorado, só nas preliminares.
Drª.Lúcia: - Diga no ouvidinho dele: "minha menstruação está atrasada".

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Sou feia e pobre. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
Drª.Lúcia: - Ficar bonita e rica.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Jaque. É o seguinte, o cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
Drª.Lúcia: - Não deixe ele dirigir.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é o Gabriel, me diga, porque não se pode confiar nas mulheres?
Drª.Lúcia: - Como alguém pode confiar em algo que sangra por cinco dias e não morre?


Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Léia, me diga, porque as mulheres esfregam os olhos de manhã, quando acordam?
Drª.Lúcia: - Porque elas não tem um saco para coçar.


Muito bom né???
Hahahaha.

#beijofui
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Resquícios dos 26.

Foi sentada na minha cama, que hoje considero ser a pior aquisição que fiz em toda minha vida, que me veio a ideia deste post de hoje.
Uma retrospectiva de alguns dos momentos que marcaram essa minha breve existência na terrinha de Deus.

O primeiro que me veio na cabeça era composto por quatro rodinhas, vermelho e com uma cestinha (se não me engana a lembrança). Assim era a minha primeira bicicleta. Assim que for para a Ilha vou fazer uma coletânea de fotos e postá-las por aqui aos poucos.

O segundo, alguns anos depois, foi chegar em casa e não ver mais o meu cachorro Totó na garagem. Lembro que minha vó resolveu o dar a uma outra família por que a vizinha reclamava do cheiro do xixi dele. Foi muito triste não ter mais um amigo canino em casa.

Depois disso veio a notícia da morte do meu avô. A imagem mais marcante para mim, e que ainda me assusta em algumas noites, foi ver meu avô no caixão. Já se passaram 19 anos e eu ainda sinto a falta de seus ensinamentos. Aprendi muito com ele em oito anos, mas sei que havia muito ainda para aprender.

Depois veio a mudança para outra casa e o meu medo de voltar para a que eu morava com os meus avós. Na casa nova não tinha nada que me lembrava ele, apenas os móveis. A casa velha é repleta de cenas. Um dia resolvi voltar e vivenciar tudo de novo. Sinto saudades e vou voltar mais vezes.

Lembro de uma vez que fui até Andradina com minha vó e passamos no cemitério para visitar meu avô. Não lembro o por que, mas foi uma das vezes que mais senti a presença dele. Parecia que ele estava ali, ao meu lado, ouvindo a tudo que eu falava com atenção e carinho.

Depois começaram a vir os amores da adolescência. O primeiro namorado, a perda da virgindade, a primeira viagem sem minhas protetoras, o primeiro término.

O vestibular. As viagens para prestar as provas. As ansiedades para ver o resultado. A dor ao ver os resultados negativos. A primeira ida ao psicólogo. E meu primeiro emprego na Caixa Econômica Federal de Três Lagoas.

Foi só depois disso tudo que experimentei o gostinho de conquistar uma vaga na faculdade. Passei em Ciências Biológicas na Federal de Mato Grosso do Sul, também em Três Lagoas. Lá descobri que as vezes é melhor morar sozinha do que dar abrigo ao inimigo.

Foi lá também que perdi o eixo e dei a minha vô uma grande decepção. Depois de quatro anos "perdidos" me esforçando para fazer o curso, o sonho acabou.Terminei a faculdade e fui trabalhar por um mês no salão de beleza mais badalado de Ilha Solteira.

Resolvi, nesse meio tempo, prestar vestibular para Jornalismo. No primeiro dia descobri que finalmente tinha encontrado o curso certo. Foi ali que fiz três amigos incríveis: Nega, Lê e Corno. E no ano seguinte a Tati. O contato não é tão constante como queria, mas ainda sentimos falta um dos outros.

De Três  Lagoas para Rio Preto. Minha vida mudou da água para o vinho depois que resolvi aceitar a um convite para fazer um teste no jornal BOM DIA. Viajar sozinha, ficar em hotel, não conhecer ninguém e voltar para casa na véspera de Natal com uma lista de documentos para minha contratação não tem preço.

Hoje não sou mais a menininha mimada da vó e da tia, sou uma quase mulher que ainda continua sendo mimada por elas, mas que já consegue dar os primeiros passos sozinha.

Daqui para frente as coisas só tendem a melhorar, sei disso. Mudanças substancias estão por vir, mas por enquanto não posso falar muito sobre elas. Em breve vou liberar aqui o post que me deu mais prazer e trabalho para fazer.

Aguardem.
#beijofui

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Resquícios de mim.

"Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente."

Ouvi essa música hoje em um daqueles carros com megas caixas de som. Aqueles que eu vivo reclamando. Sabe? Então.
Dessa vez eu coloquei a cabeça para fora do meu 'leite ninho com nescau' e gritei:
- Obrigada, estava mesmo precisando ouvir algo para me alegrar um pouco.

Claro que o bombadão que estava no carro não entendeu. Ele perde o tempo que for na academia e não sabe nem o que quer dizer Facebook. Isso é história para outro post, vamos voltar ao carro.

Chegando em casa tomei minha sopa, assisti um pouco de TV e resolvi me abrigar na minha cama, debaixo de minhas cobertas. Ao som de Cerro Porteño e Santos resolvi procurar a música.
Eis que o oráculo Goooooooooooooogle me disse:
Maria Gadú canta Quase Sem Querer.

Estou me sentindo assim.







Isso não é nada bom. Não me sinto segura. Quero alguém do meu lado, mesmo que seja para pegar no meu pé, falar o que estou fazendo errado. Além de tudo estou me sentindo sozinha, desprotegida e isso me prejudica muito.

Preciso que segunda chegue logo. Preciso receber parabéns e até quem sabe uma mini festinha surpresa.
Preciso de um abraço amigo, de uma ótima notícia.
Queria um cachorro pulando na minha perna ao chegar em casa, mas o Lesther já se foi.

Quero mesmo é paz. Que as coisas se resolvam.
Meu cansaço tem nome e acorda a poucos bem cedinho.
Será que um dia isso vai acabar?

Bem vinda ao novo dia.


Bjo fui.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Resquícios de pernas.

A minha ideia de falar sobre as pernas dos jogadores da Copa de 2010 surgiu quando eu, Flávia e Carol decidimos, de uma vez por todas, abandonar o pensionato e alugar um apartamento.
Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com a Copa? Eu respondo em caps lock: TUDO!

Carol, Eu e Flávia
Resolvemos então juntar as panelas. Eu levei para o nosso novo lar, doce lar um tanquinho, uma tostequeira elétrica e muitos sapatos. A Carol, de início, apenas algumas malas, que isso fique claro. Depois metade da mobília. Já a Flávia, que há tempos não assistia TV, prometeu que compraria uma. Humilde. De 42 polegadas.

Depois de pesquisas na internet sem sucesso fomos, eu e Flávia, a um shopping de Rio Preto, em uma loja especializada, escolher uma TV e, de repente...
– Compra essa, Flávia.
– Por quê?
– Olha só o tamanho dessas pernas.
Sim. Estava passando um jogo. Não me pergunte de quem contra quem, até porque isso não é interessante por enquanto, mas sei que era futebol.


Como? Eu respondo.
Dez para cada lado, cada um com seu goleiro. Somam 11 ou 22 direto, para os bons de conta. Árbitro, bandeirinha, auxiliar e um bando de gente torcendo. Com vuvuzelas e o Galvão, combinação mais que infernal.
Edmundo

Do outro lado da big tela estava eu, boquiaberta com a beleza. Da TV? Não. A Flávia que vai comprar, ela escolhe, eu estava apenas admirando a visão.
Bom, chega de lero-lero e vamos ao propósito inicial, a Copa para eles e para elas.

Eles são assim, dizem que adoram futebol, que são fanáticos por ele e ainda brigam com a gente quando este é o assunto. Correm pra cá e pra lá durante 90 minutos atrás da bola e quando o árbitro apita ela é esquecida por 15 minutos ou até o próximo jogo.

Nós, mulheres, não. Quando falamos amar o tal do futebol é por que realmente o amamos. E não só a bola, mas a eles, que fazem a gorduchinha ir daqui para ali e de lá para cá.
Pera lá um pouquinho. Amamos eles ou elas? Bom, neles eu amo elas. As pernas. Chego a suspirar quando a supercâmera da Globo focaliza com detalhes cada jogada.

Robeeeeerto Carlos
Vimos uma imensidão de diversidade delas na Copa. É perna para admiradora nenhuma botar defeito. Tem para todos os gostos. Malhadas ao extremo, as compridas, as mais curtas, mas todas  lindas e torneadas.
Para os que se encantam com pernas de mesa, a Copa estava uma loucura.

Não sou perita como o Ferri, que corrige o Marquinhos quando ele tenta reconhecer os jogadores pelas pernas, mas juro que tirei o fim de semana para assistir aos jogos e prestei bem atenção em todas as jogadas.
Já a Dani Fenti, que deve estar mais por dentro do assunto que eu, diz que a seleção italiana tem pernas, e homens, de dar água na boca. Coloquei reparo e volto, daqui alguns dias, com a continuação desse post.

sábado, 30 de abril de 2011

Resquícios por R$ 1.

Há mais ou menos uma semana o comentário ali na minha baia do BOM DIA, composta pelos quatro mal elementos Marcos Lavezo, editor, Getúlio Luis Salvador, o desviador do meu editor, Ana Lígia, a mocinha dos olhos do Rogério, e eu, a resquiciosa que aqui vos escreve, é o blog da Ivana.

Isso, a Ivana fez um blog. Mas o diferencial é o motivo pelo qual ela fez o blog. E este post veio para ajudar em sua busca por uma entreda para o Rock´n Rio. E já digo de ante-mão: Ela Vai... e com a nossa ajuda.

O blog ainda é novo mas já tem alguns textos, que digasse de passagem, são ótimos e engraçados. Passa por lá, dá uma olha e faça a sua doação para essa apaixonada por Metallica e Motörhead.
http://umrealpravermeia.blogspot.com/

O que? Não vai passar por lá?
Tudo bem, você pode fazer sua doação por aqui mesmo. Achou que ia arrumar uma desculpa para não ajudar com o presente de aniversário da minha amiga Vermeia?
Está enganado.

Clica ai e manda um dinherinho para ela.
E larga de ser mão de vaca.






 

Vai lá dona Ivana.
Espero ter ajudado. E segunda te dou o meu R$ 1.

Fui..

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resquícios de um "P".

Olá pessoal. Hoje vim aqui para contar uma história que um dia, espero eu que esse dia não demore tanto assim para chegar, vai até virar um case de sucesso no jornalismo. Seja de Rio Preto, da região, do estado ou até mesmo do Brasil. Mas que vai virar case vai. O sucesso a gente deixa para depois.
A história? Não estou enrolando para contar não, estou aumentando sua curiosidade sobre o assunto.
A Parceria entre duas pessoas loucas.

Entre as loucas estão, por ordem alfabética e não de importancia dentro da Parceria, Ana Maria Paris e Janaína Maris Moraes.
A loira e a morena. O queijo e a goiabada. O tradicional arroz com feijão da mesa brasileira.

É elementar, meu caro Watson, que sendo ela publicitária, fica com a parte de criação da coisa. Eu, a jornalista, teimo em ser a 'dona' da palavra.
É tudo sem juizo, por isso. Esquenta não.


Tudo isso surgiu depois de uma conversa à beira da piscina em mais uma daquelas festas de Ilha Solteira. Sapinho e um amigos ficaram sócios e estavam trabalhando na Ilha. Por que as duas sem noção não tinham pensado nisso antes?
POR QUE???

- Ow, agora falando sério, vamos ficar sócias?
- Claro. Bora começar a ganhar dinehiro parceira.
- Não é? De verdade.
- Bate aqui 'parcerage'.
E assim se fundou a ideia.

A ilusão, como muitos perceberam, estava já na primeira conversa sobre. Desde quando esse povo da comunicação social ganha dinheiro?
Mas vamos voltar ao tema. Sem perder o foco, por favor.

Em algumas conversas soltas as ideias foram surgindo, as oportunidades aparecendo e depois de um frella que fiz para a PBR Brasil resolvemos bater o pincel de rímel e sacramentar que trabalharíamos em dois períodos. Isso por que eu ainda tenho a faculdade.
Estou realmente me virando nos 30 companheiro.

Batido o pincel de rímel, vamos as coisas práticas.
Tudo está saindo como esperavámos. Até mais rápido do que esperavámos, confesso. Isso as vezes assusta e me faz visitar a geladeira na calada da noite. Não, ainda não engordei por conta disso.
Vou começar a caminhar aos fins de semana, né dona Ana Paris?

Enfim... por enquanto só posso dividir isso com vocês. Juro de pé junto e beijando os dedinhos que assim que tivermos novidades volto aqui para contar.

Se ficou curioso ou já entendeu o esquema e tem uma ideia para nos passar, liga ai nesses números que aparecem na tela do seu computador.

Beijo e QUALQUER COISA, mas QUALQUER COISA MESMO, liga para a loira ou para a morena.

Aqui é Parceria mesmo, meio a meio.
50% pra lá e os outros 50% pra cá.

Fui...


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resquícios de Votuporanga.

Ana, Eu, Pri e Jú. Novas e loucas amigas
Tudo começou em um dia comum, onde eu e dona Ana Paris nos reunimos no Boemia para tomar um suco de cevada geladinho, comer um espeto de queijo coalho e falar mal da vida aheia.
O assunto sobre o próximo fim de semana surgiu antes mesmo de chegar ao bar.

-Vou tentar credenciamento para o carnaval de Votuporanga, se der certo vamos? Para a minha pergunta idiota recebi uma resposta ainda mais cretina.
-Claro, eu tô dentro, você sabe disso.


No outro dia lá estava eu no MSN levantando a vida dos assessores e organizadores da festa de carnaval mais inesquecível já fui na minha vida.

Arthiê, Jimmy, Ruy, Pri, Eu e Ana
Elaine, um doce de candura, foi a assessora que me atendeu. Dois dias depois me doou duas credenciais.
A jacu da Ana conseguiu três pelo SBT e ainda levou o pessoal para fazer matéria. Que ninguém viu até hoje. (#prontofalei).

A ansiedade não nos deixava pensar em mais nada, tudo girava em torno do tal carnaval de Votuporanga. Era a primeira vez da Ana, eu já estava indo pela segunda vez, já sabia o que me esperava. Acho que a minha ansiedade era maior por isso.

Eis que chega a tão esperada sexta-feira. Fui cedo para o jornal a fim de terminar minhas coisas a tempo de ainda pegar o primeiro dia de festa na avenida. Saimos de Rio Preto pouco depois das 19h. Ana, Eu e um amigo dela dividimos o pouco espaço que sobrou dentro do carro. Não entendo até hoje por que tanta mala.

Rep. Casa da Árvore de Natal
Meia hora depois eis que surge Votuporanga. Chegamos na casa, nos apresentamos aos poucos que já tinham chego, comemos e fomos para a avenida curtir o primeiro dia.
As histórias são muitas. Inacreditáveis e hilárias. Se fosse contar todas aqui vocês só terminariam de ler no próximo carnaval.

Então vou contar apenas um fato de cada dia. A primeira pessoa que encontrei no primeiro dia de folia foi um rapaz que eu procurava há cinco meses. Nos conhecemos no stand-up do Cristian Pior e nunca mais conseguimos nos trombar descentemente. Ele me encontro lá, dá para acreditar?

Folia na avenida. Galera reunida
O segundo dia se iniciou no QG. Em meio a uma chuvinha chata que insistiu em cair todos os dias, brincamos muuuuuuuito de 2 ou 1. Diz a Ana que sempre levou a pior, mas lembro da Pri fazendo cara de nojinho muitas vezes. Eu sou a esperta, como comentado no post anterior, e combinava antes de jogar.

A noite eu não consegui curtir, minhas costas travaram e fui dormir no carro. O melhor dia eu perdi. Toda a turma estava reunida em um único lugar e eu passando frio e dor no carro. Triste isso né?

Vou pular as loucuras de QG e avenida para falar sobre as figurinhas carrimbadas da República Casa Árvore de Natal. O nome já é muito sugestivo, não?
Estavamos em 30 na casa. Eram dois quartos, uma sala, um hall, a cozinha e a área de churrasqueira. Eu, como sou esperta, dividi o corredor com o Mal-Contato, que esses dias foi chamado de Fio-Terra pela Ana. Vai entender o porque.

Pode jogar água? Não. E coca? Coca pode.
Lá tinhamos também o sex-symbol mais louco de todos. Ele bebe, dança e faz strip tease. Medonho.
Tínhamos também o Roberto, um médico cirugião muito gatinho. Um pedaço e meio de mal caminho.
Além desses dois ainda tinha os irmão paraguaios Camilo e Fernando. Uma coisa que os marcou foi a música "é que a saudade é um bichinho que rrrrrrrrrrrrrói, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrói, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrói". Imagina a embolera que era esse povo conversando.

Na turma dos chatos tínhamos o "é punheta" e o japonês, (calma Igor, não é você, ainda). Pensa em um menino chato. Esse era 10 mil vezes pior.
O quesito "eu adoro mostrar a minha bunda" estava muito bem representado pela calopsita nipônica. O japonês, amigo nosso de Ilha, estava lá para relembrar os tempos de Unesp.

Festa à fantasia. Eu fui de havaiana
Quarenta dias depois do carnaval muitas coisas nos fazem lembrar do pessoal. "Afoga o gancho" nos lembra o bobo do Leandro zuando com o Hue.
"Abre o corredor" nos lembra da história da moça que não queria que jogasse água mais disse: 'coca pode'.
Canecas de acrílico com restinhos de cerveja nos lembram o Mal-Contato falando: 'ops, mijei'.

As recordações são inúmeras e acredito que em breve a turma ainda vai se reunir para mais uma arte dessas.

O saldo disso tudo: 29 novos amigos, muita dor pelo corpo, uma semana de recuperação, milhares de fotos, um grupo no Face e 26 pessoas com conjuntivite.

Galera do mal
Eu sou uma das que não pegou. Dormi no corredor, lembra? Por isso todos teimam em dizer que eu sou esperta. Dividir o corredor e dormir de mãozinha dada com o Mal-Contato não tem preço.

Espero que esses 30 seres, ou pelo menos os mais bacanas, passem por aqui e contem um ou outro fato engraçado. Vamos reunir aqui os nossos resquícios de Votu. Esse post não é só meu, é de vocês também. Aguardo os comentários.



Fui.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Resquícios de butecos.

É gente, hoje, dia 15 de abril, é o primeiro dia do concurso Comida di Buteco. Nós, jornalistas renomados de Rio Preto, saimos en caravana por três dos butecos participantes para fazer uma boquinha.
Ops... Para dar ínicio ao concurso com canetinha de ouro.Lotamos uma van e saimos pela via sacra gastronômica.

Nosso primeiro 'point', o Bigorna, não está participando do concurso, mas nos serviu muitas delícias italianas. Foi lá que nosso anfitrião Douglas Ariza nos deu uma colher de azeite para ajudar na digestão de todos os pratos que iríamos experimentar.

Saida. Todos ainda comportados
Antes de embarcar na 'van magia' uma pose dos 15 escolhidos ainda na estica.

Nossa primeira parada foi no Costela Marruada. Um rancho rústico na estância Jockey Club, pertinho de Engenheiro Schimdt.
Lá o chef Piau Tapparo nos serviu a Linguiça Marruca. Feita em forma de croquete, o bolinho é recheado com maionese, empanado e frito em óleo beeeeeeeem quente. Por fora crocante, por dentro tenro.

Para os que já ficaram com água na boca, na receita ainda temos amendoím, erva doce e pão caseiro. Deixa recado aqui que passo o endereço.

Saindo de lá voltamos para Rio Preto e fomos para a Taberno Canova. Lá o Júnior nos apresentou dois pratos, que foram apreciados entre comentários sobre a perereca envenenada. Depois explico, melhor.
Vamos voltar ao buteco.
O primeiro veio repleto de Doritos. O escondidinho de carne seca já é velho conhecido, mas o toque da farofa de Doritos deu um ar novo ao prato.
O segundo prato era composto por torresmo de panceta com molho de alecrim e carne seca com molho de tomate com bacon. Tipo... sem comentários.

Segundo buteco. A foto do terceiro foi censurada
Saindo de lá, depois de muitas cervejinhas, veja como a galera já estava mais soltinha. Antes de tirar a foto o fotógrafo Renato Milani fez uma pergunta bem básica:
- Quem aproveitou o Tour do Comida di Buteco para comer e beber de graça levanta a mão.
Alguma dúvida?

No caminho para o terceiro buteco quase tive uma sincope. Juro que pensei que iríamos no butequinho de esquina que fica do lado da minha casa, onde as pessoas vão para deixar o carro estacionado onde não podem e me forçam a ligar para a polícia. (#prontofalei).

Não, não fomos no... não.
Fomos no Tio Carrasco, mais um lugar bacana que descobri para ir tomar aquela gelada.
Lá o Tio Sérgio nos apresentou a cebola empanada com farofa de Doritos, que eu optei por não experimentar, era dia do beijo, ai já viu né?

Agora, o bolinho de mandioca com carne seca não pude deixar de experimentar. Muuuuuuuuuuito saboroso e leve. Vem acompanhado de dois molhos, um verde e um vermelho, nem sei qual dos dois é melhor. Os dois são maravilhosos.

Eu, a Linguiça Marruca e o Beck
Chega. Vamos ao saldo dessa comilança toda.
Eu, como é de costume, não engordo um grama se quer se não tomar aquele copão de leite com sustagen, sai do tour do Comida de Buteco do mesmo jeito que entrei, com meu modelito 36.

Não passei vontade de comer nada, bebi muita cerveja gelada e ainda experimentei uma pinguinha de carrapiá muito boa.
Vou lá no Engenho Tapparo buscar uma para compor a minha nova estante de bebidas. (#fácil).

Agora chega de verdade. Beijo e não me liga por que eu fiquei com fome, vou almoçar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resquícios de uma conversa.

Esses dias, não me lembro exatamente quando do começo do mês de abril, a Ana Paris me convidou para ir jantar na casa da Mara. Estranho né? Mas é assim que são as coisas aqui em Rio Preto.

A dupla mais parceira de todas
Para tudo... lembrei.

Na primeira sexta-feira de abril teve um mega show da dupla bruta, rústica e sistemática, João Carreiro e Capataz, em Mirassol. Depois de assistir ao melhor show de todos passamos no Mc´Donalds e dormimos tarde.

Acordei com alguém não identificado me ligando e perguntando se eu ia fazer entrevista com João Bosco e Vinícius no hotel.
-Vou, claro que vou.
Liguei para a louca da Ana e falei: - levanta, toma banho e vamos comigo. Ai dela se falasse que não.
Resumindo: chegando lá descobrimos que fomos enganadas. Não, não era mais dia primeiro de abril, já era dia dois.

De lá fomos ao Carrefour abastecer o Leite Ninho e de lá fomos ao shopping. Iamos comprar umas coisas para aquela tal janta que fomos convidadas, na casa da Mara. Passamos em uma sapataria, em outra, a Ana comprou uma botinha e eu outra. Chega, mercado.

Depois de pegar tudo na maior correria fomos ao caixa. Na fila encontramos duas amigas. Já senhorinhas, que segundo a besta da Ana Paris, é o nosso futuro.
Uma delas, a dona Terezinha, era toda conversadeira, animada e não abandona o saltinho para nada. Essa, decidimos entre nós, é a futura Ana.
A outra, Marlene, realmente tem tudo a ver comigo. Ela é mais séria, reclama de tudo e tem um mal-humor ótimo. As duas estavam fazendo, assim como nós duas, compras para um almoço "em família".

Terezinha dizia entre sorissos que quem a tira de casa é a Marlene:
-Ela liga e fala que está passando em casa. Só ela mesmo pra me tirar de casa.
Dizia também que não podia esquecer de comprar as balinhas para os netos. Marlene continuava lá, no canto dela, calada e com cara de emburrada.

Ao final de toda conversa tanto Marlene como Terezinha riram ao saber que estavamos observando a amizade das duas e dizendo que seriamos assim mais tarde. Ao sair, Terezinha disse que iria parar na farmácia.
- A Marlene conhece todos os remédios, ela sabe de tudo, é muito mais esperta do que eu.
Só para nós duas dizia que ela gostava de se sentir assim, mas esperta mesmo era ela, que era sua amiga há 30 anos.

Depois de passar as comprar e sair correndo por já estarmos atrasadas para a janta na Mara, encontramos as duas, empurrado o carrinho de compras.


Seremos realmente assim parceira. Pois é assim que deve ser. Nada, nada mesmo, viu, vai ser capaz de nos separar. Hoje posso dizer de boa cheia que te conheço de outro e ótimo carnaval e que perdemos tempo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resquícios de muita raiva

MInha vontade era de vir aqui e escrever, escrever, escrever e escrever, para ver se conseguia liberar toda a raiva que estou sentindo.
A dor no estômago é grande, a tremedeira das mãos não ajudam e a vontade de gritar está ocupando todo o espaço da minha garganta.
Mas, por outro lado, coloquei isso na minha cartilha: o que não fazer quando for eu do outro lado da linha. Ter paciência, nos dias de hoje, é uma das características que mais admiro nos profissionais da minha área. Na verdade admiro isso em todos.
Queria eu ser mais paciente com as pessoas e não ter erros. Todos usam palavras erradas em todas as situações e eu ainda peguei a pessoa errada, ou certa, para isso.
Não queira entender esse post. Ele não vai ser relido, não vai sofrer nenhuma correção ou revisão. Os erros vão ficar aqui. Isso é um desabafo particular, você não tem nada que criticá-lo.

Ponto final.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Resquícios de uma fã.

Está certo, eu sei que faz tempo que não passo por aqui para deixar os meus resquícios sobre algo. Hoje estou voltando a ativa com um post mais que especial para mim e para aqueles que falaram: "esse é o melhor show".

De quarta-feira a sábado participei do Rodeio de Campeões de Mirassol. Entre as atrações estavam Michel Teló, Fernando e Sorocaba e João Bosco e Vinícius, que foram os co-adjuvantes dos quatro dias de festa.
As verdadeiras estrelas subiram ao palco na sexta. Os meninos brutos do sertanejo de raíz, João Carreiro e Capataz, fizeram, segundos comentários alheios e uns nem tão alheios assim, "o melhor show de todos".

Eu, como fã number one dos meninos, vou contar alguns dos resquícios mais emocionates dessa sexta-feira inesquecível.

Meu dia amanheceu tarde. Acho que por conta da ansiedade para o show dos meninos perdi o sono e só consegui dormir às 9h. Acordei ao meio dia, tomei um banho e sai às presas para o BOM DIA. Cheguei, peguei o caderninho de B.O e fui para a Delpol.

João Carreiro e Capataz durante entrevista (Foto: Victor)
Ao voltar à redação liguei o meu computador e fui ler os meus e-mails. Um deles me chamou a atenção e ao mesmo tempo me levantou dúvidas, afinal, era dia 1° de abril. O Victor, da Comunic, dizia que João Carreiro e Capataz iriam atender à imprensa no Economic Plaza Inn, em Mirassol: "há interesse de ir até lá?".
Victor já sabia da minha admiração pela dupla e que eu queria muito ir ao camarim fazer uma entrevista pessoalmente com os meninos.
Há tempos tentava fazer uma e nunca dava certo. Minha resposta de imediato foi: Claaaaaaaaaaaaro.

 Liguei para a Ana Paris, que agora além de minha parceira é minha companheira fiel em tudo.Disse que não iriamos mais no show do "Seu Moço" no Tradicional por motivos de força maior.

Em entrevista ao SBT. (Foto: Victor)
 Avisei que passaria na casa dela às 17h30 para irmos a uma entrevista com João Carreiro (e meu amado) Capataz. Pedi que juntasse umas maquiagens, pois não tinha nem lavado o cabelo.
A minha ansiedade era tamanha, nem sei como consegui trabalhar.
Passei na Ana e fiz a minha maquiagem no carro, entre um semáfora fechado e outro. Ao chegar no hotel a minha mão suava e tremia. Lá encontramos o Marcelo Dias, que ia gravar com os meninos uma passagem para um novo programa do SBT. Entre uma conversa e outra a  minha ansiedade só aumentava.

João Carreiro, eu e Capataz (Foto: Ana Paris)
O Victor chegou e eu avisei que ia gritar assim que visse o Capataz. Ele foi categórico: "te coloco para fora daqui rapidinho", desisti da ideia.
De repente surge na porta o João Carreiro acompanhado do Neto, seu assessor. O Capataz veio pela porta dos fundos, cantarolando.
Assim que ouvi sua voz minhas pernas tremeram. Fomos para o jardim do hotel e começamos a fazer as entrevistas, eu filmei tudo. De boca aberta, claro.

Ao final eu fiz várias fotos com os meninos e voltei ao jornal com uma impressão meio que estranaha. Terminei minhas coisas, fui para casa, tomei banho, briguei com a polícia e esperei a Ana passar em casa.
Ao chegar no recinto minha ansiedade era cada vez maior e só acabou quando ví os dois entrando no palco e cantando as músicas que mais gosto.

Coisas que não vou esquecer nunca.
Em breve vou postar os vídeos que fiz e todas as fotos desse dia mais que especial.
Espero que tenham gostado, pois eu amei.
Beijos e até.