terça-feira, 29 de março de 2011

Resquícios mudos.

É gente, infelizmente hoje não deu.
Tentei heróicamente escrever sobre várias coisas, mas tem dias que isso acontece. As palavras sumiram de minha cabeça.
Hoje eu não estou nem pra sopa de letrinhas.
Não tem post, não tem foto, não tem nada.
Nem o sono veio. Beijos e até um dia mais inspirado.
Fui.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Resquícios de camaleoa.


Complicada e perfeitinha
 Hoje, por não saber sobre o que escrever, resolvi falar de uma menina-mulher que é complicada e perfeitinha em todos os sentindos. Essa sou eu.
Desde criança fui muito mimada por todos a minha volta. Como dizem os meus amigos mais criativos e sem nenhum apego aos dentres da boca, fui alimentada com leite de cabra desnatado, engatinhei em tapete perça e tomei banho em água de coco. Isso se traduz em excesso de amor.

Sim, eu fui muito amada. Mimada ao extremo pelo meu avô, o incrível Apparecido Domingues de Moraes. Foi com ele que aprendi o que era certo e errado e que se engolisse uma semente de uva uma parreira nasceria em minha barriga.

Baladeira de Ilha
Educada ao ritmo linha dura pela minha avó, dona Odete, a minha Véia, que quando preciso não mede esforços para me ver feliz e até briga com Nossa Senhora Aparecida quando alguma coisa não sai como o combinado.
Paparicada pela minha 'personal all' Rosana, a tia coruja, que combina todos os acessórios possíveis com a minha roupa e sapato para aquelas festinhas meia-boca de Ilha, que adoro ir para rever os amigos.

Por conta de toda essa mistura louca hoje sou essa flor de candura que encanta a poucos com o seu jeito sincero de ser. Os poucos são chamados também de felizardos.Você não conhece o meu jeitinho? Não está na minha lista de amigos do Face? Não tem meu celular? Que bom, mas adianto, não sabe o que está perdendo.

Menina do interiorrrrrr
Falar de nós mesmos é sempre mais difícil do que falar do outro, mas, apesar de tudo, sou simples. Como todos que nasceram e foram criados no interior do estado de São Paulo, falo porrrrta, porrrrteira e porrrrtão. E para terminar esse refrão eu vou falar (escrever) uma frase bem bacaninha: a porrrrta do meu quarrrrto é verrrrde. Chega.

 Gosto do cheiro de terra molhada depois da chuva, de dormir de edredon até no calor, sinto muuuuuuuuuuuita saudade do Xenézio e amo de paixão o B.M.T do Subway, com cheddar, por favor. Não gosto de Coca-Cola, jiló, academia e funk. É, da cerveja eu aprendi a gostar por prometer não beber mais pinga. Um viva ao engenho Santo Mário.

Geminiana sistemática
Qualidades a parte, o meu defeito está em tratar as pessoas com a mesma moeda com a qual sou 'comprada'. Sabe a máxima 'quem com ferro ferre, com ferro será ferido"? Meu lema.
Não sou nada humilde e uso o cinismo sempre ao meu favor. Carente, indecisa, comunicativa e de personalidade difícil por conta do signo (geminiana é foda), criei um jeito só meu de me defender de tudo que pode me prejudicar. Ai do gato preto que resolver cruzar o meu caminho.

Adapte-me ao seu
Ne me quitte pas
Em um misto de menina-mulher sou como uma camaleoa que se disfarça de acordo com o terreno que pisa. Me moldo com uma rapidez surpreendente a todos os tipos de situação. De meiga e carinhosa à leoa em um balançar de pincéis.
Pincéis sim. Acha mesmo que vim aqui falar de mim à toa? Nada. Hoje sai para jantar com a Ana e com a Flávia. Ao chegar fui lavar meu banheiro e ao me olhar no espelho pensei em fazer esse post.
Ao som de Maria Gadú cantando 'Rapte-me Camaleoa' de Caetano Veloso para Regina Casé, maquiei apenas um lado do rosto para não gastar maquiagem, fiz umas fotos e comecei a escrever.

Não dava para falar da minha vontade louca de casar. Também não podia falar de um vidrinho que trouxe para casa depois do lançamento da exposição Rio Preto 3D do meu amigo tchutchucu Jerruer Nunes. Resolvi falar de mim.




Tá, chega por hoje. Até amanhã.
Espero tem uma ótima notícia para contar. Torça por mim e reze. Preçe nunca é demais.

domingo, 27 de março de 2011

Resquícios doces.

Como prometido, aqui estou eu para mais um post.
Ontem, pouco tempo depois de ter postado sobre as cores, encontrei uma formiga na minha cama. Como sou curiosa e extremamente ciumenta com o que é meu por direito, resolvi perguntar seu nome. Para minha surpresa ela responde:
- Janaína, e o seu?
 
Cones de chocolate branco
Foi ai que percebi o quanto sinto saudades das minhas festas de aniversários. Elas sempre foram repletas de crianças, enfeites temáticos, bexigas e coisas do gênero. Mas o que eu mais sinto faltas são os doces.

Na minha época, diga-se de passagem, há cerca de 20 anos, o brigadeiro era a sensação da festa. Não importava quantas receitas haviam sido feitas, eles acabavam. O segredo estava na simplicidade.
A receita é como a de hoje. Leite condensado, chocolate em pó, mexe, mexe, mexe. Assim que desgrudava da panela mãos eram lambusadas com margarina e o doce começava a ser enrolado. Depois ia direto para o prato com o famoso, e hoje esquecido, chocolate granulado.

Se o brigadeiro era o abre alas de toda festa de criança, o beijinho era o carro abre alas. Feito com leite condensado e coco ralado, o branquinho levava um cravo como enfeite. Além dele ainda tinha os cajuzinhos, que não me lembro muito bem como era feito, mas levava açúcar de confeiteiro e um amendoin de enfeite.
Confesso que não era muito fã desse.

Patinhos cheios de atitude
Hoje, as festas de crianças mantem a tradição dos saquinhos surpresas, repletos de guloseimas sem história. Não tem mais as deliciosas balas de coco, muito menos as gomas em formato de bichos e verminhos. O conteudo é baseado no herói japones da época. Eita cultura inútil essa.

Os docinhos, por outro lado, substituiram o leite condensado pelo leite ninho, o que deixa a receita mais saudável. Bom mesmo era na minha época, depois do sustagem, adoro coisas gordas.
Eu era uma criança de sorte. Minhas festas sempre tiveram temas divertidíssimos.

Faço aniversário em junho, época de festa junina, e assim eram as minhas festas de aniversário. Repletas de pipoca e cachorro-quente para as crianças e quentão e vinho-quente para os adultos. Os enfeites eram todos feitos à mão. Pena que não tenho fotos desse aniversário em questão aqui. Quando for para a Ilha, que não é a de Lost, juro fazer um arquivo de fotos sobre meu passado e contar aqui os fatos mais relevantes.

Esses docinhos foram sedidos pela minha amiga Flávia. No último fim de semana ela foi para o aniversário de um aninho da sobrinha dela, a Rafaela, em São José dos Campos, e trouxe váááááááários docinhos. A maioria comidos pela formiguinha que se estalou na minha cama, claro.

Bom pessoal, por hoje é isso. Vou ver se consigo dormir um pouco. Amanhã vou limpar a casa com a Flávia. Se der, tiro fotos engraçadas e conto tudo para vocês. Se não rolar um resquício de faxina saibam que vai rolar qualquer outro resquício. Um beijo a todos.

sábado, 26 de março de 2011

Resquícios de cores.

 É muito chato começar um blog com aquela conversa de primeiro post, que é comum a todos os blogs que se iniciam.
Justamente por isso resolvi mudar as coisas. Vou começar de trás para frente. Este na verdade não é o primeiro e sim o último post.

Ao chegar em casa, na última sexta-feira do mês de março, resolvi que ia limpar meu quarto, "mas ai apareceu o senador" e por falta de desculpa melhor para uma preguiça enorme, resolvi tirar o esmalte e fazer um verdadeiro carnaval nas unhas para escolher seu sucessor.

Tudo aqui vai parecer jabá, mas acreditem, ainda não é. Do polegar ao indicador, na ordem, passei esmaltes da grife Ana Hickman. Tango, Salsa, Militar, Sky Blue e New York.
Ao final dessa incrível experiência colorida resolvi assisti televisão. Já era tarde e estava passando o Jornal da Globo. Para que limpar o quarto na sexta-feira a noite, me fala?
Atrás da orelha dos antenados nas redes socias deve ter uma pulguinha pulando e gritando: "sexta-feira a noite e esse ser arroz de festa está em casa fazendo arco-íris nas unhas e assistindo jornal, como assim?"
Pois é. Minha nova outra metade, Ana Maria Paris, me abandonou. Preferiu ir a um casamento em Campinas do que passar o fim de semana comigo. Sniff.

Ela volta, ou diz que volta, no domingo a tarde, para dar tempo de ainda darmos uma fervida antes de ter que começar tudo de novo, na tão odiada segunda-feira.

Voltando às unhas, não, elas não ficaram assim, coloridas. Resolvi tirar todas as cores e  não escolher nenhuma para substituir o tal azul calcinha que minha tia Rosana me convenceu a passar no fim de semana que fui para minha casa, em Ilha Solteira.
Só para constar, todos odiaram a cor. A Carol ainda disse que eu não podia lavar a mão por que toque-mágico sai na água. A Flávia resolveu só rir, o que já valeu. Ai que vergonha.

Gente, vou ficando por aqui e indo até a geladeira para fazer o meu adorado lanchinho da madruga.
Amanhã, depois de um dia de trabalho, pois é, jornalista do BOM DIA trabalha também aos sábados, eu volto para mais um post.
Prometo.