segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resquícios de "um" nada...

Hoje, na hora do almoço, percebi o quão levianos são os sentimentos que, por vezes, vem me assombrar.
Sentimentos esses que me fizeram constatar uma certeza já anunciada a zerentos anos: o mundo dá voltas.
E deu, graças a Deus, pelo menos para mim.

Eu estava ali, parada em um sinaleiro, inerte às parafernalhas do Adriel, quando resolvi paquerar o moço do carro de trás.
Quando o sinaleiro abriu, a constatação: avistei um adesivo conhecido na traseira do carro.
Merrrrrrrrrrrrrrrda.

Mais tarde, sentada em um sofá, encontrava-se a origem de tudo aquilo.
O pensamento foi ao longe. O meu, claro. Será que sairia dali toda aquela indiferença?
A maldade? A falta de amor com o próximo?

E... O mundo mais uma vez completou sua volta. E quando me dei por mim, estava ajoelhada em frente a um altar.
Sim, você leu altar. Fui rezar. Rezar por mim, pela vida que perdi tentando escrever um conto de fadas impossível.
Os outros contam com personagens comuns: lobo mal, sapo, princesa... Nesse só existe a mim.

E assim ele chega ao final, e como todo final encantado: vou ser feliz para sempre.

Amém...