domingo, 28 de outubro de 2012

Resquícios de indignação



Já não consigo me lembrar da felicidade que tive ao entrar pela primeira vez no meu apartamento. Me lembro da sensação que tive ao olhar pela sacada e ver, do lado de fora, um jardim bem cuidado, com coqueiros, flores e um lindo gazebo. Sensação essa que hoje, um ano e três meses depois, não tenho mais.



Antiga vista do meu apartamento




Esse post é, na verdade, um desabafo. É por meio dele que resolvi colocar a boca no trombone e dizer tudo o que realmente acontece no meu apartamento e em suas mediações.


Como dito acima, comprei um apartamento da MRV há um ano e três meses. Nesse tempo tive alguns problemas e entrei em contato com a construtora. Entre esses problemas estão: vazamentos nas torneiras, um ralo entupido, desnível no piso, maciamento dos banheiros mal feito. Os vazamentos foram solucionados, o ralo desentupido. Os demais problemas continuam por aqui.



Um dia desses cheguei em casa e encontrei a cozinha ligeiramente alagada. Não me lembrava de ter feito nada no dia seguinte que pudesse ter deixado a cozinha naquele estado e por isso, comecei a observar ao meu redor, para encontrar um motivo para toda aquela água.


Ao olhar para a parede percebi vários filetes de água escorrendo do teto, que ao meu ver vem do apartamento que fica em cima ao meu. Resolvi observar se o mesmo acontecia no apartamento visinho e percebi que lá, do lado oposto a minha parede, a coisa é ainda pior.
 
Detalhe da parede da minha cozinha

Situação da minha parede

































Entrei em contato com a MRV por meio da Central de Atendimento. Esse é o único canal que a construtora oferece. Foi assim que fiz contato a primeira vez e tive metade das minhas queixas atendidas. Da segunda vez, não tive tanta sorte. Até hoje não entraram em contato comigo.


A parede está, a cada dia, mais úmida e empolada. Nessa parede tenho dois armários, os dois ficam bem no meio da tal queda d'água. Espero que a construtura não demore a atender o meu chamado, pois se os meus armários estragarem por conta desse vazamento a coisa vai ficar ainda mais feia.
 

O que fez a minha paciência acabar foi ouvir barulho de água caindo no meu apartamento e não saber de onde o mesmo vinha. Ao investigar descobri que meu visinho de cima estava tomando banho. Toda a água do banho dele caiu no meu banheiro social. O ralo dele fica em cima do meu alsapão e é por ali que a água caia. Reaparei ainda que dois azulejos já estão com o aspecto de úmidos e que ao redor do alsapão já tenho algumas bolsas de umidade.

Novo vazamento: alsapão do banheiro


 Vou voltar a comentar sobre a vista que eu tinha há um ano e três meses. Em frente ao meu apartamento eu contava com cerca de dez coqueiros, entre eles um gazedo, muitas mudas de flores e um gramado bem verdinho. Hoje o que vejo são caixas d'água.

Linda vista do jardim do meu condomínio



Acredite se quiser, hoje tenho, no lugar de coqueiros, flores e um belo gramado, cinco caixas d'água. O gazebo se foi, está ocupando uma das vagas do estacionamento, a mesinha com bancos ninguém sabe onde foi parar. E a MRV fala que essa foi a única opção encontrada para solucionar o problema de falta d'água que o condomínio enfrentava.


As caixas d'água serão fixas, não sairão do meu jardim
 

Esse post é destinado a todas pessoas que, como eu, sonham em sair do aluguel e começar a vida em um imóvel próprio. Meu apelo é o seguinte: não comprem imóveis dessa construtora. As janelas não fecham com perfeição, as paredes são tortas e os interruptores dos banheiros ficam atrás das portas, ou seja, você tem que entrar no banheiro, fechar a porta e depois acender a luz.

É por meio deste post que vou contar a todo mundo o que é a MRV e é com essas informações que vou procurar a mídia local, impressa e televisiva, para expor os meus problemas. Depois volto aqui para contar o que a construtura disse e como eles vão resolver os meus problemas.

Conto com a ajuda de vocês para divulgar isso.
Obrigada.




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