sexta-feira, 24 de junho de 2011

Resquícios de um pneu.

Não me recordo muito bem o dia que descobri, mas saiba, a descoberta foi surpreendente.
Não, nada de água, crateras ou marcianos em nosso planeta vizinho.
Nada do local exato onde está sepultado os restos mortas do Bin Laden.
O que descobri é muuuuuuuuuuito, eu disse muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais expressivo que isso.

Nós, do chamado sexo frágil, podemos sim viver sem os homens.
Já não precisamos mais deles para engravidar. Já existem médicas que fazem inseminação artificial.
Em relação ao prazer então, nem se fala. Já existem hoje no mercado váááárias opções de vibradores e estimuladores sexuais para as suas noites solitárias.

Trocar resistência de chuveiro, lâmpadas queimadas, trocar o botijão de gás e o garrafão de 20 litros de água já são tarefas feitas com maestria pelas mulheres modernas.
Eu, tu, ela. Nós, vós, elas. As seis pessoas gramaticais, incluindo singular e plural, já podem se declarar livres da chatice dos machos.

Agora, por que tudo isso?
 Acredito que essas mão sujas respondam isso.
Lembrei. Era dia 4 de junho. Eu e a Ana tinhamos feito um acordo. Ela queria muito ir na La Locomotive, uma rave chic que acontece de ano em ano em Rio Preto, e eu queria ir na Feijoada do Mané, no domingo.

-Vou com você, você vai comigo.
Combinado estava, mas...

Desci até a garagem e ví que o pneu esquerdo dianteiro do meu ex leite ninho com nescau estava meio vazio. Passei no posto e um frentista gente boa calibrou os quatros pneus para mim.
Cheguei na Ana, a peguei e voltamos. Passamos no Mc (todos deveriam se alimentar antes de ir a festas open bar - #ficaadica) e fomos para casa.

Antes de ir para festa voltamos na casa da Ana para nos trocarmos.
É aqui que vou abrir um parentese.
O pneu dianteiro direito estava no chão. Furado. Isso por que o esquerdo é que estava meia boca.
Vai entender.

O caos começou com a instalação do macaco. Tá, a Ana tentou de todos os jeitos e acabou conseguindo subir o carro.

Ai veio a parte chata e dolorida. Tirar o pneu em sí. Os parafusos (é assim que se chama né?) estavam emperrados e não queriam sair de jeito nenhum.
Toda ajuda foi bem vinda.
Até a Flavia desceu para ajudar.
Risadas e mais risadas.


Moro ao lado de um restaurante de carnes nobres e os engravatados que o frequentam passavam por nós com cara de "isso nunca vai dar certo", mas oferecer ajuda que é bom...

Depois de muitos solavancos veio o caos parte dois. Não conseguiamos encaixar a roda no eixo.
Tenta daqui, tenta de lá. E depois de eu estressar, o que não é muito difícil, resolvemos deixar a roda sem a calota.
ÊêÊêÊêÊê... Conseguimos.


Pois é caro leitor que lê a este post estarrecido, três meninas franzinas trocaram SOZINHAS o pneu do carro.

Depois de sair dali a Flavia voltou ao número 31 e dormiu nos braços de Morfeu. Eu e a Ana passamos no posto para, mais uma vez, calibrar os pneus do leite ninho.

A festa até foi boa. Tinha muita gente bonita e bebidinhas na faixa. O ruim foi ter chegado tarde até a mesa de frios, comi apenas 5 mini sushis de salmão.
Outra coisa que devo comentar. Não fui na feijoada do Mané, né dona Ana Maria Paris.
Ainda bem que já avisei a ela que isso vai ter troca. Ah, se vai...

Bom, esse post era só para provar que nós, mulheres nem tão frágeis assim, podemos muito bem viver sem a ajuda petulante do sexo oposto.
Vamos tirar nossos sutiãs e espartilhos e queimar em praça pública.

Calma, calma, calma, calma... Eu estava brincando.
Beijos, fui...



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resquícios in love.

Na semana do Dia dos Namorados a diretora executiva do BOM DIA, jornal onde eu trabalhava (pois é... depois conto tudo), me fez uma encomenda:
-Preciso de uma reportagem sobre um casal que namore pela internet, consegue fazer para sair no domingo? Uma página com foto?
-Claro.

Todos falavam que eu era a rainha da malandragem, e eu de certa forma gostava disso. Hoje vejo que eu era mesmo. Fiz a reportagem e o resultado é esse ai em baixo.
Não me lembro muito bem qual foi a matéria que derrubou ela, mas tem a ver com invasão indevida de casas alheias. #queraivaviu


Ela mora em Rio Preto. Ele, em Santa Rita do Passa Quatro. Entre os dois existe uma distância de 290 quilômetros, que não os impede de se ver todos os dias.

A opção encontrada pela dupla de amigos virtuais é a solução de muitos outros que também estão longe. “Apelamos pela internet por ser um meio barato de comunicação. Assim, mesmo estando longe, estamos perto”, diz ele.

Os dois se conheceram há cinco anos. Ela morava em Ilha Solteira, cidade que ele cursava a faculdade. Os dois foram apresentados por uma amiga em comum, e a atração foi inevitável. “Ficamos no mesmo dia, e no outro, no outro, no outro. Quando vimos já tinha se passado um ano e meio”, diz ela.

Durante esse tempo o casal já usava a internet para se comunicar. Os dois faziam faculdade em período integral e em cidades diferentes, se falavam nos intervalos das aulas. Durante a noite as idas na biblioteca eram desculpas para os dois escaparem do mundo virtual.

Depois de muitas trocas de mensagens, e-mails, fotos e declarações de amor virtual o casal resolver se desconectar. “Não sei dizer o que deu errado. Sei o que deu certo, por isso somos amigos e paqueras virtuais até hoje”, diz ele.

Ela largou a faculdade de biologia e resolveu se aventurar pela área da comunicação. Ele se formou e voltou para sua cidade, onde hoje trabalha e mora com os pais. Ela se mudou para Rio Preto há um ano e meio, onde estuda e trabalha.

Nesse meio tempo os dois tiveram relacionamentos reais. Ele namorou por dois anos e meio. Ela ficou solteira por um tempo e depois namorou por três meses, mas é do contato virtual que os dois sentiam falta.  “Não existia cobrança, não tínhamos segredos. Falávamos tudo abertamente. Disso é que sinto saudade”, diz ele.

No começo deste ano os dois se encontraram sem querer, na formatura de outro amigo em comum. “Quando ouvi o cerimonialista chamar pelo nome dele até assustei. Como o tempo passa, pensei”, diz ela.

A duas metades de um mesmo coração rmouse estavam juntas novamente. Na volta para Santa Rita do Passa Quatro ele fez uma parada em Rio Preto para rever ela. “Não sei explicar, mas a nossa atração é maior que a distância que nos separa. Bom, ela nunca nos separou”, diz ela.

De lá para cá os dois continuam a marcar encontros virtuais. Ele, lá de Santa Rita, diz que o flerte não substitui os encontros reais, mas que ajuda a superar a saudade. Ela, aqui de Rio Preto, diz que o melhor é ter momentos não-virtuais para recordar. “E assim a gente leva, tecla, troca e-mail e sonha com o próximo encontro”, diz ele.

sábado, 18 de junho de 2011

Resquícios para rir...

Pessoal, recebi esse e-mail esses dias e achei hilário.
Não podia deixar de repartir gargalhadas com vocês, então vamos lá.
Preparem-se. Só não vale se mijar nas calças.

Um programa de rádio resolveu abrir para seus ouvintes um canal para responder perguntas sobre relacionamento e sexo. Para isso, a doutora Lúcia foi chamada e respondeu às seguinte perguntas:

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Eu sou a Vera e queria saber porque os homens vão embora logo depois de transar com a gente no primeiro encontro?
Drª.Lúcia: - Porque o encontro acabou. Caso contrário, seria casamento!

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Me chamo Luciane e eu tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?
Drª.Lúcia: - Manda ele para cá que eu testo pra você.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Eu sou a Rosa e eu queria um conselho. Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
Drª.Lúcia: - Tire a roupa. Se ele não te agarrar, caia fora que é gay.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e as vezes ainda fico com ele. O que devo fazer?
Drª.Lúcia: - Quem é mesmo a galinha nesta história?

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Rose e eu queria saber porque os homens se masturbam mesmo quando são casados?
Drª.Lúcia: - Minha amiga... jogo é jogo... treino é treino.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Quero saber se a primeira vez dói. Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não aguentar...
Drª.Lúcia: - Dói tanto que você vai ficar em coma e nunca mais vai levantar. Deixa de ser fresca e dê de uma vez, ô Cinderela.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Bruna. Eu queria saber se posso tomar anticoncepcional com diarréia.
Drª.Lúcia: - Olha, eu tomo com água, mas a opção é sua.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia; Me chamo Jefferson e eu gostaria de saber como faço para minha esposa gritar por uma hora depois do sexo.
Drª.Lúcia: - Limpe o pau na cortina.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Sou virgem e rolou pela primeira vez um lance de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada.
Drª.Lúcia: - Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido.


Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Meu nome é Suzi e eu gostaria de saber qual a diferença entre uma mulher com TPM e um pitbull?
Drª.Lúcia: - O batom, minha filha.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é o Sílvio e eu gostaria de saber porque esses furacões recebem o nome de mulheres?
Drª.Lúcia: - Porque quando eles chegam são selvagens e molhados e, quando se vão, levas sua casa e seu carro junto com eles.

Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia. Aqui é o Fred. Me tire uma dúvida, o que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres?
Drª.Lúcia: - É Braile e significa "chupe aqui".

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Quero saber como enlouquecer meu namorado, só nas preliminares.
Drª.Lúcia: - Diga no ouvidinho dele: "minha menstruação está atrasada".

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Sou feia e pobre. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
Drª.Lúcia: - Ficar bonita e rica.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Jaque. É o seguinte, o cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
Drª.Lúcia: - Não deixe ele dirigir.

Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é o Gabriel, me diga, porque não se pode confiar nas mulheres?
Drª.Lúcia: - Como alguém pode confiar em algo que sangra por cinco dias e não morre?


Ouvinte: - Bom dia Dra. Lúcia. Aqui é a Léia, me diga, porque as mulheres esfregam os olhos de manhã, quando acordam?
Drª.Lúcia: - Porque elas não tem um saco para coçar.


Muito bom né???
Hahahaha.

#beijofui
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Resquícios dos 26.

Foi sentada na minha cama, que hoje considero ser a pior aquisição que fiz em toda minha vida, que me veio a ideia deste post de hoje.
Uma retrospectiva de alguns dos momentos que marcaram essa minha breve existência na terrinha de Deus.

O primeiro que me veio na cabeça era composto por quatro rodinhas, vermelho e com uma cestinha (se não me engana a lembrança). Assim era a minha primeira bicicleta. Assim que for para a Ilha vou fazer uma coletânea de fotos e postá-las por aqui aos poucos.

O segundo, alguns anos depois, foi chegar em casa e não ver mais o meu cachorro Totó na garagem. Lembro que minha vó resolveu o dar a uma outra família por que a vizinha reclamava do cheiro do xixi dele. Foi muito triste não ter mais um amigo canino em casa.

Depois disso veio a notícia da morte do meu avô. A imagem mais marcante para mim, e que ainda me assusta em algumas noites, foi ver meu avô no caixão. Já se passaram 19 anos e eu ainda sinto a falta de seus ensinamentos. Aprendi muito com ele em oito anos, mas sei que havia muito ainda para aprender.

Depois veio a mudança para outra casa e o meu medo de voltar para a que eu morava com os meus avós. Na casa nova não tinha nada que me lembrava ele, apenas os móveis. A casa velha é repleta de cenas. Um dia resolvi voltar e vivenciar tudo de novo. Sinto saudades e vou voltar mais vezes.

Lembro de uma vez que fui até Andradina com minha vó e passamos no cemitério para visitar meu avô. Não lembro o por que, mas foi uma das vezes que mais senti a presença dele. Parecia que ele estava ali, ao meu lado, ouvindo a tudo que eu falava com atenção e carinho.

Depois começaram a vir os amores da adolescência. O primeiro namorado, a perda da virgindade, a primeira viagem sem minhas protetoras, o primeiro término.

O vestibular. As viagens para prestar as provas. As ansiedades para ver o resultado. A dor ao ver os resultados negativos. A primeira ida ao psicólogo. E meu primeiro emprego na Caixa Econômica Federal de Três Lagoas.

Foi só depois disso tudo que experimentei o gostinho de conquistar uma vaga na faculdade. Passei em Ciências Biológicas na Federal de Mato Grosso do Sul, também em Três Lagoas. Lá descobri que as vezes é melhor morar sozinha do que dar abrigo ao inimigo.

Foi lá também que perdi o eixo e dei a minha vô uma grande decepção. Depois de quatro anos "perdidos" me esforçando para fazer o curso, o sonho acabou.Terminei a faculdade e fui trabalhar por um mês no salão de beleza mais badalado de Ilha Solteira.

Resolvi, nesse meio tempo, prestar vestibular para Jornalismo. No primeiro dia descobri que finalmente tinha encontrado o curso certo. Foi ali que fiz três amigos incríveis: Nega, Lê e Corno. E no ano seguinte a Tati. O contato não é tão constante como queria, mas ainda sentimos falta um dos outros.

De Três  Lagoas para Rio Preto. Minha vida mudou da água para o vinho depois que resolvi aceitar a um convite para fazer um teste no jornal BOM DIA. Viajar sozinha, ficar em hotel, não conhecer ninguém e voltar para casa na véspera de Natal com uma lista de documentos para minha contratação não tem preço.

Hoje não sou mais a menininha mimada da vó e da tia, sou uma quase mulher que ainda continua sendo mimada por elas, mas que já consegue dar os primeiros passos sozinha.

Daqui para frente as coisas só tendem a melhorar, sei disso. Mudanças substancias estão por vir, mas por enquanto não posso falar muito sobre elas. Em breve vou liberar aqui o post que me deu mais prazer e trabalho para fazer.

Aguardem.
#beijofui

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Resquícios de mim.

"Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente."

Ouvi essa música hoje em um daqueles carros com megas caixas de som. Aqueles que eu vivo reclamando. Sabe? Então.
Dessa vez eu coloquei a cabeça para fora do meu 'leite ninho com nescau' e gritei:
- Obrigada, estava mesmo precisando ouvir algo para me alegrar um pouco.

Claro que o bombadão que estava no carro não entendeu. Ele perde o tempo que for na academia e não sabe nem o que quer dizer Facebook. Isso é história para outro post, vamos voltar ao carro.

Chegando em casa tomei minha sopa, assisti um pouco de TV e resolvi me abrigar na minha cama, debaixo de minhas cobertas. Ao som de Cerro Porteño e Santos resolvi procurar a música.
Eis que o oráculo Goooooooooooooogle me disse:
Maria Gadú canta Quase Sem Querer.

Estou me sentindo assim.







Isso não é nada bom. Não me sinto segura. Quero alguém do meu lado, mesmo que seja para pegar no meu pé, falar o que estou fazendo errado. Além de tudo estou me sentindo sozinha, desprotegida e isso me prejudica muito.

Preciso que segunda chegue logo. Preciso receber parabéns e até quem sabe uma mini festinha surpresa.
Preciso de um abraço amigo, de uma ótima notícia.
Queria um cachorro pulando na minha perna ao chegar em casa, mas o Lesther já se foi.

Quero mesmo é paz. Que as coisas se resolvam.
Meu cansaço tem nome e acorda a poucos bem cedinho.
Será que um dia isso vai acabar?

Bem vinda ao novo dia.


Bjo fui.