domingo, 27 de março de 2011

Resquícios doces.

Como prometido, aqui estou eu para mais um post.
Ontem, pouco tempo depois de ter postado sobre as cores, encontrei uma formiga na minha cama. Como sou curiosa e extremamente ciumenta com o que é meu por direito, resolvi perguntar seu nome. Para minha surpresa ela responde:
- Janaína, e o seu?
 
Cones de chocolate branco
Foi ai que percebi o quanto sinto saudades das minhas festas de aniversários. Elas sempre foram repletas de crianças, enfeites temáticos, bexigas e coisas do gênero. Mas o que eu mais sinto faltas são os doces.

Na minha época, diga-se de passagem, há cerca de 20 anos, o brigadeiro era a sensação da festa. Não importava quantas receitas haviam sido feitas, eles acabavam. O segredo estava na simplicidade.
A receita é como a de hoje. Leite condensado, chocolate em pó, mexe, mexe, mexe. Assim que desgrudava da panela mãos eram lambusadas com margarina e o doce começava a ser enrolado. Depois ia direto para o prato com o famoso, e hoje esquecido, chocolate granulado.

Se o brigadeiro era o abre alas de toda festa de criança, o beijinho era o carro abre alas. Feito com leite condensado e coco ralado, o branquinho levava um cravo como enfeite. Além dele ainda tinha os cajuzinhos, que não me lembro muito bem como era feito, mas levava açúcar de confeiteiro e um amendoin de enfeite.
Confesso que não era muito fã desse.

Patinhos cheios de atitude
Hoje, as festas de crianças mantem a tradição dos saquinhos surpresas, repletos de guloseimas sem história. Não tem mais as deliciosas balas de coco, muito menos as gomas em formato de bichos e verminhos. O conteudo é baseado no herói japones da época. Eita cultura inútil essa.

Os docinhos, por outro lado, substituiram o leite condensado pelo leite ninho, o que deixa a receita mais saudável. Bom mesmo era na minha época, depois do sustagem, adoro coisas gordas.
Eu era uma criança de sorte. Minhas festas sempre tiveram temas divertidíssimos.

Faço aniversário em junho, época de festa junina, e assim eram as minhas festas de aniversário. Repletas de pipoca e cachorro-quente para as crianças e quentão e vinho-quente para os adultos. Os enfeites eram todos feitos à mão. Pena que não tenho fotos desse aniversário em questão aqui. Quando for para a Ilha, que não é a de Lost, juro fazer um arquivo de fotos sobre meu passado e contar aqui os fatos mais relevantes.

Esses docinhos foram sedidos pela minha amiga Flávia. No último fim de semana ela foi para o aniversário de um aninho da sobrinha dela, a Rafaela, em São José dos Campos, e trouxe váááááááários docinhos. A maioria comidos pela formiguinha que se estalou na minha cama, claro.

Bom pessoal, por hoje é isso. Vou ver se consigo dormir um pouco. Amanhã vou limpar a casa com a Flávia. Se der, tiro fotos engraçadas e conto tudo para vocês. Se não rolar um resquício de faxina saibam que vai rolar qualquer outro resquício. Um beijo a todos.

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