segunda-feira, 23 de abril de 2012

Resquícios do Eva

 Coisas que fiz no BOM DIA, por que relembrar também é viver.
E "viva la democracia"


Depois da maratona do carnaval ele teve 15 dias de férias. Tempo suficiente para retomar o fôlego e começar tudo de novo. Há 8 anos puxando trio e shows da Banda Eva, é considerado uma das vozes preferidas do axé nacional.
Em entrevista exclusiva ao BOM DIA Rio Preto, o vocalista da Banda Eva, Saulo Fernandes, se mostra um baiano decidido.
Com agenda de shows lotada para este ano o baiano conta um pouco sobre a parceria infantil com Ivete Sangalo e as esperanças sobre a Copa na África.

Como foi para você gravar músicas infantis com a Ivete?
Saulo - Foi lindo. Eu e Ivete estamos escrevendo música infantil sem saber e em uma conversa resolvemos nos juntar e gravar o Casa Amarela. São canções que contam histórias que se passam dentro de uma casa amarela. É bom cantar música infantil pela pureza que elas tem. A parceria com a Ivete deixa tudo ainda mais lindo.

Pensa em fazer parceria com algum cantor (a) internacional?
Saulo -
Internacional não, minha área é por aqui mesmo. Mas gostaria muito de conhecer e fazer uma parceria com a Maria Gadú. Gosto muito da musicalidade e do timbre de voz dela. Quem sabe não rola ai uma parceria entre a MPB e o Axé.

Carnaval. Sua vida é levada aos batuques dele?
Saulo -
Nem sempre. Segunda, terça e quarta minha vida é mais tranquila, mas de quinta a domingo é só alegria, folia e música. Mas todos os meus momentos se desencadeiam em alegria.

O carnaval se estende além de fevereiro, como manter o pique para as micaretas?
Saulo -
(Risos) É como se fosse o treino de um time de futebol. As micaretas são os treinos para o carnaval. É a hora de se fazer experimentações de repertório e aproveitar para lançar os hit´s que devem bombar no próximo carnaval.

Qual é a música que não pode faltar no repertório?
Saulo -
Eva. O mais engraçado é que a música é uma versão e acabou se tornando o hino da banda que leva seu nome. Outra que não pode faltar é Anjo. E toda vez que saio do palco sem cantá-la sou cobrado, ‘pô, por que não cantou anjo?’.

O axé está sendo exportado. Como é encarar este público tão diversificado?
Saulo -
Bom, saimos daqui para fazer valer o que dizia Carmem Miranda, mostrar ‘o que a baina tem’. O que exportamos é na verdade a percurssão, que a a maior riqueza do baiano. A alegria de viver a gente também leva, mais isso eles já sabem que a gente tem de sobra.

Já pensou em abandonar a ‘baianidade’ e cantar outros estilos musicais?
Saulo -
Então. A baianidade não me permite isso (risos). Quando canto, canto aquilo que gosto, independente do estilo musical. A isso eu misturo os ritmos da Bahia, a alegria do baiano, o sotaque. A música e seu propósito não tem limite de estilo.

Gosta de futebol? Para a Copa, o Brasil volta com o hexa?
Saulo -
Se gosto de futebol, adoro. Como bom baiano sou torcedor e sofredor do Bahia. Bom, o pensamento para a Copa é um só, vestir a camisa e torcer. Sou a favor dos pensamentos positivos para tudo. Traz a taça Dunga.

Se não fosse cantor, o que seria?
Saulo -
Seria um homem infeliz. Próxima (risos).

Um bate bola rapidinho: Ivete Sangalo ou Claudia Leite?
Saulo -
Ivete. Nada contra a Claudinha, mas sem sombra de dúvidas Ivete.

Palco ou trio elétrico?
Saulo -
Para não falar muito, trio. É mais elétrico (risos).

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