quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resquícios de uma conversa.

Esses dias, não me lembro exatamente quando do começo do mês de abril, a Ana Paris me convidou para ir jantar na casa da Mara. Estranho né? Mas é assim que são as coisas aqui em Rio Preto.

A dupla mais parceira de todas
Para tudo... lembrei.

Na primeira sexta-feira de abril teve um mega show da dupla bruta, rústica e sistemática, João Carreiro e Capataz, em Mirassol. Depois de assistir ao melhor show de todos passamos no Mc´Donalds e dormimos tarde.

Acordei com alguém não identificado me ligando e perguntando se eu ia fazer entrevista com João Bosco e Vinícius no hotel.
-Vou, claro que vou.
Liguei para a louca da Ana e falei: - levanta, toma banho e vamos comigo. Ai dela se falasse que não.
Resumindo: chegando lá descobrimos que fomos enganadas. Não, não era mais dia primeiro de abril, já era dia dois.

De lá fomos ao Carrefour abastecer o Leite Ninho e de lá fomos ao shopping. Iamos comprar umas coisas para aquela tal janta que fomos convidadas, na casa da Mara. Passamos em uma sapataria, em outra, a Ana comprou uma botinha e eu outra. Chega, mercado.

Depois de pegar tudo na maior correria fomos ao caixa. Na fila encontramos duas amigas. Já senhorinhas, que segundo a besta da Ana Paris, é o nosso futuro.
Uma delas, a dona Terezinha, era toda conversadeira, animada e não abandona o saltinho para nada. Essa, decidimos entre nós, é a futura Ana.
A outra, Marlene, realmente tem tudo a ver comigo. Ela é mais séria, reclama de tudo e tem um mal-humor ótimo. As duas estavam fazendo, assim como nós duas, compras para um almoço "em família".

Terezinha dizia entre sorissos que quem a tira de casa é a Marlene:
-Ela liga e fala que está passando em casa. Só ela mesmo pra me tirar de casa.
Dizia também que não podia esquecer de comprar as balinhas para os netos. Marlene continuava lá, no canto dela, calada e com cara de emburrada.

Ao final de toda conversa tanto Marlene como Terezinha riram ao saber que estavamos observando a amizade das duas e dizendo que seriamos assim mais tarde. Ao sair, Terezinha disse que iria parar na farmácia.
- A Marlene conhece todos os remédios, ela sabe de tudo, é muito mais esperta do que eu.
Só para nós duas dizia que ela gostava de se sentir assim, mas esperta mesmo era ela, que era sua amiga há 30 anos.

Depois de passar as comprar e sair correndo por já estarmos atrasadas para a janta na Mara, encontramos as duas, empurrado o carrinho de compras.


Seremos realmente assim parceira. Pois é assim que deve ser. Nada, nada mesmo, viu, vai ser capaz de nos separar. Hoje posso dizer de boa cheia que te conheço de outro e ótimo carnaval e que perdemos tempo.

Um comentário:

Unknown disse...

Amo ler seus resquícios...mas esse me fez chorar, dar risada e concluir que hj vc é essencial em minha vida...grande parceria....