quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resquícios de Votuporanga.

Ana, Eu, Pri e Jú. Novas e loucas amigas
Tudo começou em um dia comum, onde eu e dona Ana Paris nos reunimos no Boemia para tomar um suco de cevada geladinho, comer um espeto de queijo coalho e falar mal da vida aheia.
O assunto sobre o próximo fim de semana surgiu antes mesmo de chegar ao bar.

-Vou tentar credenciamento para o carnaval de Votuporanga, se der certo vamos? Para a minha pergunta idiota recebi uma resposta ainda mais cretina.
-Claro, eu tô dentro, você sabe disso.


No outro dia lá estava eu no MSN levantando a vida dos assessores e organizadores da festa de carnaval mais inesquecível já fui na minha vida.

Arthiê, Jimmy, Ruy, Pri, Eu e Ana
Elaine, um doce de candura, foi a assessora que me atendeu. Dois dias depois me doou duas credenciais.
A jacu da Ana conseguiu três pelo SBT e ainda levou o pessoal para fazer matéria. Que ninguém viu até hoje. (#prontofalei).

A ansiedade não nos deixava pensar em mais nada, tudo girava em torno do tal carnaval de Votuporanga. Era a primeira vez da Ana, eu já estava indo pela segunda vez, já sabia o que me esperava. Acho que a minha ansiedade era maior por isso.

Eis que chega a tão esperada sexta-feira. Fui cedo para o jornal a fim de terminar minhas coisas a tempo de ainda pegar o primeiro dia de festa na avenida. Saimos de Rio Preto pouco depois das 19h. Ana, Eu e um amigo dela dividimos o pouco espaço que sobrou dentro do carro. Não entendo até hoje por que tanta mala.

Rep. Casa da Árvore de Natal
Meia hora depois eis que surge Votuporanga. Chegamos na casa, nos apresentamos aos poucos que já tinham chego, comemos e fomos para a avenida curtir o primeiro dia.
As histórias são muitas. Inacreditáveis e hilárias. Se fosse contar todas aqui vocês só terminariam de ler no próximo carnaval.

Então vou contar apenas um fato de cada dia. A primeira pessoa que encontrei no primeiro dia de folia foi um rapaz que eu procurava há cinco meses. Nos conhecemos no stand-up do Cristian Pior e nunca mais conseguimos nos trombar descentemente. Ele me encontro lá, dá para acreditar?

Folia na avenida. Galera reunida
O segundo dia se iniciou no QG. Em meio a uma chuvinha chata que insistiu em cair todos os dias, brincamos muuuuuuuito de 2 ou 1. Diz a Ana que sempre levou a pior, mas lembro da Pri fazendo cara de nojinho muitas vezes. Eu sou a esperta, como comentado no post anterior, e combinava antes de jogar.

A noite eu não consegui curtir, minhas costas travaram e fui dormir no carro. O melhor dia eu perdi. Toda a turma estava reunida em um único lugar e eu passando frio e dor no carro. Triste isso né?

Vou pular as loucuras de QG e avenida para falar sobre as figurinhas carrimbadas da República Casa Árvore de Natal. O nome já é muito sugestivo, não?
Estavamos em 30 na casa. Eram dois quartos, uma sala, um hall, a cozinha e a área de churrasqueira. Eu, como sou esperta, dividi o corredor com o Mal-Contato, que esses dias foi chamado de Fio-Terra pela Ana. Vai entender o porque.

Pode jogar água? Não. E coca? Coca pode.
Lá tinhamos também o sex-symbol mais louco de todos. Ele bebe, dança e faz strip tease. Medonho.
Tínhamos também o Roberto, um médico cirugião muito gatinho. Um pedaço e meio de mal caminho.
Além desses dois ainda tinha os irmão paraguaios Camilo e Fernando. Uma coisa que os marcou foi a música "é que a saudade é um bichinho que rrrrrrrrrrrrrói, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrói, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrói". Imagina a embolera que era esse povo conversando.

Na turma dos chatos tínhamos o "é punheta" e o japonês, (calma Igor, não é você, ainda). Pensa em um menino chato. Esse era 10 mil vezes pior.
O quesito "eu adoro mostrar a minha bunda" estava muito bem representado pela calopsita nipônica. O japonês, amigo nosso de Ilha, estava lá para relembrar os tempos de Unesp.

Festa à fantasia. Eu fui de havaiana
Quarenta dias depois do carnaval muitas coisas nos fazem lembrar do pessoal. "Afoga o gancho" nos lembra o bobo do Leandro zuando com o Hue.
"Abre o corredor" nos lembra da história da moça que não queria que jogasse água mais disse: 'coca pode'.
Canecas de acrílico com restinhos de cerveja nos lembram o Mal-Contato falando: 'ops, mijei'.

As recordações são inúmeras e acredito que em breve a turma ainda vai se reunir para mais uma arte dessas.

O saldo disso tudo: 29 novos amigos, muita dor pelo corpo, uma semana de recuperação, milhares de fotos, um grupo no Face e 26 pessoas com conjuntivite.

Galera do mal
Eu sou uma das que não pegou. Dormi no corredor, lembra? Por isso todos teimam em dizer que eu sou esperta. Dividir o corredor e dormir de mãozinha dada com o Mal-Contato não tem preço.

Espero que esses 30 seres, ou pelo menos os mais bacanas, passem por aqui e contem um ou outro fato engraçado. Vamos reunir aqui os nossos resquícios de Votu. Esse post não é só meu, é de vocês também. Aguardo os comentários.



Fui.

Um comentário:

tchu - ju disse...

amei jana e qro mais.... marca e me chama!! beijos!!